PRÁTICAS DE HIGIENE NO CONTEXTO DA VULNERABILIDADE
Palavras-chave:
saúde infantil, práticas saudáveis, educação em saúde, higieneResumo
Dialogar sobre higiene com crianças e adolescentes é crucial para assegurar sua saúde e
bem-estar. Ao ensinar práticas básicas como lavar as mãos, escovar os dentes e tomar
banho regularmente, incentiva-se a independência dos jovens e a responsabilidade pelo
próprio cuidado, além de torná-los mais conscientes da sua posição no mundo. A relação
entre higiene e saúde é direta: cuidados pessoais diários não apenas reduzem o risco de
adoecimento, mas também promovem um crescimento saudável. Diante disso, entre suas
ações, o programa de extensão “EducAção em Saúde – Ampliando Conhecimentos e
Práticas Saudáveis”, vinculado à Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) – Campus
Passo Fundo, proporcionou o debate acerca dessa temática nas escolas do município. No
contato com os estudantes foram utilizados slides coloridos e animados para maior
atenção, além de distribuição de atividades com desenhos sobre o assunto para colorir
posteriormente. Durante o diálogo, buscou-se questionar os ouvintes com perguntas como
“quem toma banho todos os dias?”, “é correto fazer uso do cotonete no ouvido?” para que
houvesse interação e pudesse ser percebida a realidade acerca das vulnerabilidades do
grupo. Nesse cenário, foram identificadas fragilidades sociais que inibiam as práticas de
higiene, como exemplo a falta de chuveiro elétrico. Dessa maneira, os palestrantes
adaptaram a fala para que fizesse parte da realidade do grupo, sugerindo práticas
alternativas, como fazer uso de baldes e mangueiras para o banho diário. Assim, as
crianças se sentiram acolhidas para expressar suas realidades e fomentar o debate. Essa
experiência gerou impacto nos palestrantes que não esperavam encontrar realidades tão
distintas. Adaptar a linguagem e os exemplos para a realidade dos alunos é desafiador,
mas essencial para garantir que a mensagem sobre higiene fosse compreendida e aplicável.
Esse tipo de abordagem não só educa, mas também empodera, demonstrando que
cuidados pessoais adequados podem ser alcançados independentemente das circunstâncias
e dos recursos.
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