Impactos Ambientais da Urbanização

Autores

  • Maiara Fogali Piroca Universidade Federal da Fronteira Sul
  • Fernanda Cofferri

Palavras-chave:

Meio-ambiente; urbano; consequências; desastres naturais.

Resumo

O presente estudo foi elaborado no componente curricular de Iniciação à Prática Científica
da graduação em Arquitetura e Urbanismo desta universidade e aborda os impactos
ambientais causados pela urbanização. Atualmente, a maioria da população mundial reside
em áreas urbanas, movimento reconhecido como urbanização. Refletir sobre esse processo
sob dois pontos de vista é fundamental: um que mostra os benefícios do desenvolvimento
urbano e outro que aborda os impactos ambientais que se intensificaram. Impacto ambiental
advém do momento em que a relação do ser humano com o meio ambiente ocorre de
maneira desequilibrada. Assim, o objetivo do estudo foi compreender de que maneira o
crescimento urbano ao longo da história das cidades tem influenciado no meio ambiente,
examinando os desastres naturais e outras consequências ambientais relevantes. Essa
problemática é de suma importância, pois discuti-la pode contribuir para as pessoas serem
capazes de prevenir osimpactos negativos dessa prática. A metodologia empregada consiste
na revisão bibliográfica ampla, envolvendo livros, teses e dissertações. Os estudos
analisados permitiram inferir que os recursos naturais são negligenciados durante o processo
de urbanização, o que afeta de alguma maneira, todos os extratos sociais e isso torna-se um
problema. Tal processo está atrelado à necessidade de suprir as necessidades básicas de
todos os seres humanos: torna-se imperativo garantir que todos tenham acesso a serviços
essenciais, o que impõe uma pressão significativa sobre os recursos naturais e a
infraestrutura urbana. Sendo assim, foi possível observar que, por meio da urbanização, o
meio ambiente foi impactado com a impermeabilização do solo, urbanização intensiva em
áreas inadequadas, remoção da cobertura vegetal e de matas ciliares, obstrução de galerias
por lixo, drenagem deficiente e descaso do poder público, e como resultado, tornam-se
recorrentes os desastres naturais, como as enchentes. Desastres naturais são prejudiciais
porque causam danos em diversos segmentos, principalmente o sanitário. O mesmo se
aplica para a água, o ar e o solo. O lançamento de esgoto residencial ou industrial não
tratado, ou de fertilizantes agrícolas em quantidades elevadas causa poluição das águas
superficiais e subterrâneas. A emissão de poluentes causa a poluição do ar e formação de
ilhas de calor. Urbanizar áreas inadequadas, como declividade acentuada, solo arenoso, falta
de drenagem do solo e de cobertura vegetal resulta em erosão, assoreamento e poluição por
resíduos sólidos. Elas acontecem frequentemente a fim de abrigar o número de habitantes
das cidades. Portanto, a partir desse estudo, conclui-se que os impactos ambientais da
urbanização sugerem que possa haver uma negligência por parte das autoridades públicas.
Pouco ou nada tem sido empreendido no sentido de prevenir tais impactos, ou ao menos
diminuir a influência de agentes externos sobre as áreas urbanas do Brasil. Suas
consequências podem alterar a paisagem urbana e contribuir para uma série de problemas
ambientais, sociais e econômicos, afetando a qualidade de vida dos habitantes e a
integridade do meio ambiente local. Nesse sentido, acredita-se que é necessário um
posicionamento governamental perante tal problema, precavendo-o, a fim de evitar os males
relativos a essa problemática.

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Publicado

28-09-2024

Edição

Seção

Ciências Sociais Aplicadas - Ensino - Campus Erechim