NEUROARQUITETURA E BIOFILIA

CONEXÕES ENTRE AMBIENTE CONSTRUÍDO, NATUREZA E BEM-ESTAR

Resumo

O presente estudo foi elaborado no componente curricular de Iniciação à Prática Científica da graduação em Arquitetura e Urbanismo desta universidade, se encontra na área das Ciências Sociais Aplicadas. Apresenta o design biofílico como conceito fundamental que se refere à conexão primitiva dos seres humanos com a natureza. Tem-se o intuito de analisar como a biofilia influencia no comportamento, no humor e na saúde dos indivíduos. Assim, em uma sociedade cada vez mais globalizada, faz-se necessário explorar a intersecção entre a neurociência e a arquitetura a fim de promover o bem-estar humano e social. Míriam Giberti Páttaro, Germano Guarim Neto e Zysman Neiman são autores referências nesta temática e inspiraram a elaboração do presente resumo. Diante disso, aborda-se a importância da luz natural, da vegetação e dos materiais ecológicos como componentes que favorecem o conforto. A metodologia de pesquisa utilizada foi uma revisão bibliográfica de artigos científicos. Essa busca de estudos anteriores permitiu a investigação de diferentes abordagens que exploram as relações entre os elementos ambientais e o comportamento humano. Observou-se, ao longo da análise, que hospitais, residências, espaços corporativos, escolas e universidades que incorporam os elementos naturais, como plantas, luz e materiais sustentáveis têm impacto na redução do estresse e na promoção do bem-estar. Ademais, a biofilia atua na redução da pressão arterial, na melhora dos batimentos cardíacos, do humor e da função cognitiva, entre outros benefícios. Portanto, práticas como "Um Dia No Parque" oferecem uma oportunidade para cuidar da saúde e ampliar a percepção sensorial e a conexão com a natureza. Estes podem ser elementos para aumentar a produtividade e a criatividade em diversos contextos da vida humana. Conclui-se que a integração da neurociência com a prática arquitetônica é vital para a criação de ambientes que promovam interação saudável entre o ser humano e o seu ambiente. Por fim, a presente pesquisa reitera que a conexão com a natureza deve ser prioridade nos projetos arquitetônicos.