PREVALÊNCIA DE PAPILOMAVÍRUS HUMANO E CHLAMYDIA TRACHOMATIS DE ACORDO COM A IDADE EM MULHERES ATENDIDAS EM AMBULATÓRIO DE GINECOLOGIA
Palavras-chave:
Papilomavírus Humano, Chlamydia Trachomatis, Papanicolau, Câncer do Colo do Útero, Reação em Cadeia da PolimeraseResumo
Objetivo: Identificar a prevalência de HPV e C. trachomatis de acordo com a idade em mulheres atendidas em ambulatório de ginecologia. Metodologia: Estudo transversal realizado no Ambulatório de Especialidades da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), Passo Fundo – RS. A amostra foi composta por conveniência por mulheres com idade entre 18 e 64 anos que estiveram em consulta via Sistema Único de Saúde e foram submetidas ao exame citopatológico cervical coletado em meio líquido. Os dados sociodemográficos e clínicos foram coletados por questionário padronizado. Uma amostra do meio líquido foi submetida à extração de DNA para posterior detecção de DNA de HPV e de C. trachomatis, através da técnica de Reação em Cadeia da Polimerase (PCR). O protocolo do estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da UFFS. A análise estatística consistiu na distribuição de frequências absolutas e relativas das variáveis descritivas e na prevalência da positividade para HPV e C. trachomatis, através do programa PSPP. Resultados: Foram estudadas 123 pacientes, com média de idade de 42,5 (± 10,7), com faixa etária predominante de 41 a 64 anos (57%), maioria de cor branca (64,9%), com 5 anos ou mais de estudo (54,7%), exercendo atividade remunerada (63,4%) e com companheiro (87,8%). De acordo com a faixa etária, 4,8% das pacientes possuem idade entre 18 e 24 anos e, dessas, 16,6% apresentam positividade para HPV e para C. trachomatis; 38,2% possuem idade entre 25 e 40 anos e, dessas, 38,2% apresentam positividade para HPV e 4,2% para C. trachomatis; e 57% possuem idade entre 41 e 64 anos e, dessas, 31,4% apresentam positividade para HPV e 1,4% para C. trachomatis. Conclusão: A faixa etária de 25 a 60 anos de idade possui maior prevalência de HPV, enquanto a de 18 a 24 anos possui maior prevalência de C. trachomatis, indo ao encontro da literatura, o que sugere que mulheres que ainda não atingiram o climatério possuem maior risco de desenvolver câncer de colo de útero relacionado a esses patógenos.
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