ADAPTAÇÃO CURRICULAR DE ALUNOS COM TEA
A TRANSIÇÃO DA EDUCAÇÃO INFANTIL PARA OS ANOS INICIAIS.
Palavras-chave:
Adaptação; Acolhimento; Currículo; TEA.Resumo
A inclusão escolar dos estudantes com Transtornos do Espectro Autista (TEA) suscita dúvidas e questionamentos. Atualmente, o diagnóstico do TEA ocorre entre o primeiro e terceiro ano de vida de uma criança. Ao acessar a educação infantil já possui um diagnóstico, o que por vezes, faz os professores acreditar que dependendo do nível de suporte não necessita de adequações, flexibilização e acolhimento das suas necessidades. Apesar do nível de suporte do autismo ser definido a partir de critérios como comunicação, interação social e comportamento, o mesmo não permite mensurar as dificuldades relacionadas a rigidez cognitiva. A mesma caracteríza-se por padrões rigidos de pensamento, comportamento e adaptação a mudanças e novas situações Neste sentido, realizamos uma pesquisa a partir dos dialogos propostos nas aulas da disciplina de Educação Inclusiva no curso de graduação em Pedagogia e na disciplina de Fundamentos da Educação Inclusiva nas aulas da pós graduação. Elencamos como objetivo trazer reflexões acerca da importância, da adaptação curricular e realização da acolhida dos estudantes com autismo na educação básica, principalmente diante das mudanças ocorridas durante as transições entre a educação infantil e os anos iniciais do Ensino Fundamental. O percurso metodologico foi pautado pela pesquisa bibliográfica. Os dados permitem pontiar que a transição da educação infantil para os anos iniciais precisa ser cuidadosamente observada e articulada pelos profissionais que atuam nos dois niveis de ensino (educação infantil e Ensino Fundamental), pois diante a transição podem ocorrer crises de desregulação ao se deparar com ambientes os quais não são habituados ou com profissionais e colegas até então desconhecidos, causando estranheza e insegurança. Bem como dificuldades diante as atividades propostas pelos professores nas séries iniciais. Para superar ou evitar situações exaustivas e desgastantes para a criança/aluno, o cuidado e a acolhida são essenciais nesses processos. Os professores e demais funcionários devem estar cientes da condição da criança facilitando o auxilio na superação das dificuldades, bem como na potencialização de suas habilidades. Esta mesma concepção deve estar presente na elaboração das adaptações curriculares e a elaboração do Plano Educacional Individualizado (PEI) quando necessário.
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