USO DO GUIA ALIMENTAR PARA A POPULAÇÃO BRASILEIRA:
AÇÕES DE EXTENSÃO A PARTIR DO USO DO DOCUMENTO INFORMATIVO
Palavras-chave:
Guia alimentar;, Padrões alimentares, Classificação dos alimentos;, Educação alimentar nutricional;Resumo
Introdução: O Guia Alimentar para a População Brasileira (2014) é um instrumento que dispõe de orientações alimentares e nutricionais que visam promover a melhoria dos padrões alimentares da população brasileira a partir dos 2 anos de idade. Objetivos: Este relato de extensão tem por objetivo apresentar de que forma o guia foi utilizado em atividades de educação alimentar e nutricional (EAN), com público alvo de pré-escolares e adolescentes. Metodologia: Assumindo o guia como um referencial técnico para ações de promoção da alimentação adequada e saudável, realizou-se a leitura do documento, de modo a adaptar e facilitar o conteúdo programático para a faixa etária de 3 a 19 anos, e de modo a utilizar seus conteúdos nas dinâmicas de EAN planejadas no ano de 2024. Procurou-se fazer uso de assuntos contidos nos 5 capítulos do guia: a) Princípios; b) A escolha dos alimentos; c) Dos alimentos às refeições; d) O ato de comer e a comensalidade; e) A compreensão e a superação de obstáculos. Resultados e Discussão: O guia alimentar reúne tópicos imprescindíveis no campo da alimentação cotidiana da população, incluindo a problematização das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT’s) relacionadas aos hábitos de vida, como o desenfreado consumo de alimentos ultraprocessados. Nesse aspecto, 9 atividades de extensão foram implementadas no município de Realeza e arredores, sendo 4 em nível pré-escolar e 3 destinadas a adolescentes do ensino médio. As dinâmicas partiram do princípio de divulgar duas formas de classificação dos alimentos trazidas pelo guia: segundo o nível de processamento industrial e conforme os nutrientes do grupo alimentar. O primeiro trata do grau de processamento dos alimentos em 4 grupos: in natura e minimamente processados, ingredientes culinários processados, processados e ultraprocessados. Já o último, refere-se à classificação dos alimentos em 8 grupos: dos feijões; cereais; raízes e tubérculos; legumes e verduras; frutas; castanhas e nozes; leite e queijos; carnes e ovos. Nesse sentido, foram realizadas desde palestras, rodas de conversa, confecção de cartazes e a dinâmica da “assembleia”. Nessa última, divulgou-se o guia por meio da exposição em slides, e, após esclarecimentos, os participantes tiveram que classificar alimentos (representados por figuras) em cada uma das 4 cartolinas em seus determinados níveis de processamento industrial, por meio de votação com cartões que tinham a mesma cor da cartolina referente ao grupo alimentar. Ao concluir esta etapa da atividade, corrigiu-se erros de menções em cada cartolina. Para mais, ressalta-se o potencial do guia em nortear exemplos de pratos saudáveis e regionais. Os participantes demonstraram entender a mensagem do guia, envolvendo-se em resolver as dinâmicas propostas nas atividades. Conclusão: Ações frequentes de EAN explorando o guia alimentar são uma estratégia capaz de tornar crianças e adolescentes sujeitos aptos a refletirem e decidirem sobre as escolhas alimentares que desejam no dia a dia. Com isso, esperam-se gerações futuras propensas a aderirem a melhores escolhas alimentares, por terem se tornado críticos quanto a informações do campo da alimentação e nutrição.
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