JOGOS DIDÁTICOS INCLUSIVOS

UMA ABORDAGEM DIVERTIDA PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS

Resumo

RESUMO: O presente trabalho surgiu em virtude da experiência da pesquisadora como professora de Ciências em escolas da Rede Pública Municipal de Ensino de Concórdia - SC, ao observar as dificuldades no processo de aprendizagem de alunos incluídos. Essa constatação evidenciou a necessidade de promover estratégias e metodologias de ensino que atendam às demandas desses estudantes. Nesse contexto, a origem do interesse pela pesquisa consolidou o seguinte problema de investigação: "Como proporcionar a aprendizagem de alunos incluídos nos anos finais do ensino fundamental de uma escola pública do município de Concórdia - SC, por meio de jogos didáticos inclusivos no Ensino de Ciências?". O objetivo geral da pesquisa é avaliar a eficiência da aplicação de jogos didáticos inclusivos no Ensino de Ciências para alunos incluídos dos anos finais do ensino fundamental em uma escola pública do município de Concórdia - SC. Ao abordar a Educação na perspectiva da Educação Especial Inclusiva, entende-se como público-alvo dessa modalidade os alunos com impedimentos de natureza física, mental, intelectual e sensorial. Ademais, a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva de 2008 – documento de referência no Brasil – menciona que os alunos público-alvo dessa educação são aqueles que apresentam deficiências, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação. A abordagem metodológica adotada possui caráter investigativo, fundamentada em pesquisa bibliográfica associada à análise qualitativa, com ênfase em observações de aulas de Ciências e durante a implementação dos jogos didáticos inclusivos. Na perspectiva desta pesquisa, a ludicidade favorece um ambiente de aprendizagem mais interativo e significativo, contribuindo para a construção de um ambiente educacional mais inclusivo e acolhedor. É fundamental que os docentes estejam comprometidos com a educação e dispostos a acolher os estudantes de forma que atendam às necessidades individuais de cada um, garantindo não apenas a inclusão, mas também a permanência dos estudantes nos espaços escolares.