RELAÇÃO INSETO-PLANTAS: SINAIS QUÍMICOS DE FOLHAS PREDADAS NA ATRAÇÃO DE PREDADORES DE LAGARTAS HERBÍVORAS

Resumo

A interação interespecífica entre lagartas, plantas e aves tem grande importância no equilíbrio ecológico. A predação é a relação ecológica desarmônica, pois apenas uma espécie se beneficia  e essa relação está presente entre lagarta e a planta, encontrada também na ave e na lagarta. A lagarta é conhecida como o primeiro estágio larval dos insetos da ordem Lepidoptera que realiza herbívora, alimentando-se desde as flores até as folhas. Uma relação constituída entre dois grupos diferentes que ambos se beneficiam é denominada mutualismo, e neste caso ocorre entre a planta e a ave, a planta se beneficia  pois seu predador lagarta é consumida pela ave. O experimento teve como objetivo avaliar o efeito das folhas predadas por lagartas para atrair seus predadores. A pesquisa foi realizada em um fragmento do Parque Estadual Rio Guarani, município de Três Barras no Estado do Paraná, Brasil, durante os dias 29 e 30 de abril de 2023, pelo componente curricular de “Ecologia de organismos populações e interações”. As plantas escolhida para o experimento foram de borda de mata e do tipo arbustiva, ao longo da estrada que corta o parque, a escolha da planta foi feita de modo aleatório, sendo os critérios de escolha a alta distribuição ao longo da estrada e  diferentes níveis de herbivoria das plantas (nenhuma herbivoria e com sinais de herbivoria). Foram demarcadas pelas cores brancas, vermelhas e amarelas e  relacionadas respectivamente a três grupos distintos: grupo controle branco (sem sinais de predação), grupo artificial vermelho (com recortes feitos na planta que imita a herbivoria das lagartas feita pelos pesquisadores) e  grupo natural amarelo(a herbivoria feita por lagartas verdadeira). A confecção das lagartas artificiais foi realizada com massa de modelar não tóxica na cor preta, pois seria de fácil visualização dos predadores, para a fixação das mesmas na planta foi feita com cola acrílica. Cada grupo contava com 50 lagartas artificiais, totalizando 150 amostras. A realização do experimento começou às 14h do dia 29, sendo observado e tabulado os dados de duas em duas horas para verificar possíveis mudanças. Ao todo foram quatro pontos de checagem (14h, 16h, 18h, 07h). As análises estatísticas do tipo de comparação de herbivoria não deu resultado significativo ( p<0,05), pois esperava-se que o grupo artificial teria a maior predação em comparação aos outro grupos em razão dos rastros químicos novos deixado pela planta atrairia uma quantidade maior de aves, mas o grupo controle possuiu o mesmo numero de interação do grupo artificial. Com base nisso a nossa ideia principal que as aves seriam atraídas pelo rastro químico da planta no grupo artificial não foi conclusivo devido ao grande de interações com insetos em todos os grupos,