OS ARTEFATOS TECNOLÓGICOS E A FORMAÇÃO DO “SELF’’ SOB A PERSPECTIVA DE NIKOLAS ROSE

  • Karine Rudek UFFS
  • Daniela Ernst
  • Deniz Alcione Nicolay

Resumo

psicologia com suas mais diversas tendências e perspectivas, em especial a Psicologia Social, tematiza questões e diferentes modos de se entender o self “eu privado”. Ela aborda questões que podem envolver os diferentes modos de se olhar para os fatos do passado e de se entender a história da humanidade e a nossa própria história, assim como o desenvolvimento do desenvolvimento do self ao longo do desenvolvimento da humanidade. A psicologia Social também, pode contribuir principalmente, no entendimento de como compõem-se as subjetividades na contemporaneidade, período marcado pela expansão das tecnologias, dos sistemas neoliberais econômicos e da necessidade de aquisição de certos tipos de artefatos tecnológicos. Para este intento, nesta pesquisa e por esta ser uma análise e acompanhamento de processos e de produção de subjetividade é que escolhemos a cartografia tal qual é apresentado por Gilles Deleuze e Félix Guattari na Introdução de Mil Platôs para a análise do livro de Nikolas Rose “Inventando nossos selfs, Psicologia, Poder e subjetividade”. Com isso, tentamos contextualizar as diferenças entre a perspectiva do Iluminismo que defendia a ideia do homem universalizado, completo, indivisível, com as premissas conceituais e as perspectivas de filósofos rebeldes como: Nietzsche, Foucault, Deleuze, Guattari, Derrida e, principalmente Rose. Esses filósofos trabalham com a perspectiva do ser humano viver em uma constante instabilidade criativa. Ou seja, ele articula-se por meio de múltiplas redes discursivas que acabam constituindo as subjetividades através dos diferentes discursos. Tais redes permitem à experiência de viver um self e a diversidade daquilo que deveria ser. Desse modo, os sujeitos são interpretados como não prontos, não fechados e em constante (de) constituição.

Publicado
25-09-2019
Seção
Campus Cerro Largo - Projetos de Ensino