MÉTODOS E PRÁTICAS DE ALFABETIZAÇÃO DESENVOLVIDOS EM ESCOLAS DO NORTE GAÚCHO
Resumo
O presente estudo apresenta como tema as práticas pedagógicas desenvolvidas em ambientes escolares em diferentes gerações em sua relação com métodos de alfabetização. A partir da perspectiva de professoras que foram atuantes e que ainda são docentes de turmas em processo de alfabetização, as discussões estarão voltadas para possíveis aproximações entre os processos de ensino e de aprendizagem, os métodos de alfabetização e as práticas pedagógicas. A pesquisa justifica-se pela necessidade de trabalhar e rever ações presentes na atuação escolar, bem como nas práticas pedagógicas preparadas pelos docentes. A formulação do problema se deu a partir da ideia de que, com o passar dos anos, a educação passou por muitas evoluções, destacando o modo de alfabetizar e os métodos utilizados para desenvolver a leitura e a escrita nos indivíduos. Assim, teve-se como problema: Quais são os métodos utilizados para alfabetizar os estudantes em seis escolas públicas dos municípios de Erechim, Estação e Getúlio Vargas/RS? O objetivo foi comparar, analisar e argumentar a forma de alfabetizar sujeitos em tempos distintos, ou seja, quais eram os métodos utilizados e quais ainda são. Para analisar os dados da pesquisa, o referencial teórico utilizado foi Schwartz (2010), Cagliari (1998), Ferreiro e Teberosky (1999), Mortatti (2006) e Soares (2012). A metodologia para este estudo partiu da elaboração de um questionário, sendo composto por duas perguntas semiestruturadas. Este foi entregue pelas acadêmicas a professoras atuantes ou não, as quais responderam o mesmo, tendo um prazo para a devolução. As indagações que foram feitas às profissionais referem-se aos métodos de alfabetização que mais utilizam e suas principais atividades para este processo. A utilização de métodos é bem presente, e alguns deles se repetem, porém o que diferencia são as atividades realizadas, que são as mais variadas, prevalecendo, assim, uma diversidade teórico-metodológica, por vezes, possível de ser nomeada como incoerência pedagógica. Por fim, conclui-se que método mais usado é o fônico. Além disso, as conclusões do estudo apontam que, para ser professor alfabetizador, precisa muita pesquisa, entendimento, respeito e praticidade, para que este processo seja bem desenvolvido e possa ser significativo para os próprios professores e, consequentemente, para as crianças.
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