PROJETO RONDON

PARA ALÉM DOS MUROS DA UNIVERSIDADE

Resumo

As atividades acadêmicas, ainda hoje concentram-se em teorias científicas explanadas em sala de aula, o que por vezes não aproxima o estudante com o contexto real que ele virá a enfrentar durante sua vida profissional. Neste sentido, o Núcleo Extensionista Rondon - NER-UDESC, tem conquistado um reconhecimento cada vez mais notório no cenário catarinense, e também nacional. O NER atua incentivando e permitindo subsídios para o desenvolvimento de ações extensionistas, garantindo a inserção de acadêmicos em diferentes experiências e vivências, contribuindo, acima de tudo, para sua formação como cidadão. O NER é financiado pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) e conta com diversas instituições de ensino superior (IES) parceiras, dentre elas a Universidade Federal da Fronteira Sul. O projeto foi institucionalizado em 2010, através da Portaria n° 1192/2010 da Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC, possuindo como objetivo solidificar o papel da extensão como fator indissociável da formação acadêmica juntamente com o ensino e a pesquisa universitária, fomentando o tripé da educação superior (ensino, pesquisa e extensão), através  da possibilidade da aplicação dos conhecimentos acadêmicos para a sociedade, por meio de oficinas e dinâmicas, gerando assim uma troca de saberes entre academia e comunidade. Busca-se também (re)conhecer as demandas dos municípios selecionados para receber as equipes do projeto, identificando as possíveis áreas de estudo e atuação, uma vez que se entende que para cumprir com o papel social da Universidade, é preciso ser ativa e aberta à comunidade local. Em seus nove anos de criação, o Núcleo Extensionista Rondon já realizou 16 Operações, que envolveram cerca de 3.000 rondonistas, entre docentes, discentes, servidores e técnicos administrativos, e mais de 330 mil pessoas da comunidade durante as oficinas. Este quantitativo demonstra o alcance que as atividades desenvolvidas pelo NER tem representado perante a comunidade acadêmica. O exposto resulta em troca de conhecimento entre os estudantes de diversos cursos, regiões e instituições de ensino superior, e principalmente entre estudantes e a população, que é parte integrante ativa do projeto. Estes são o ponto-chave para a formulação das oficinas e demais atividades realizadas durante os dez dias de Operação. Sendo assim, compreende-se que “se fazer universidade” é ir além dos muros da instituição, é aproximar a teoria da prática, unindo Universidade e comunidade para o avanço contínuo coletivo, a Universidade se faz com todos.