RISCO E AMBIGUIDADE NA TOMADA DE DECISÃOFINANCEIRA
O EFEITO DA AUTORIDADE COGNITIVA DO CONSULTOR
Resumo
Tendo como objetivo compreender de que forma a Autoridade Cognitiva (AC) de experts e não experts apresenta interferências na tomada de decisão financeira (TDF) dos ocupantes de cargos de gestão da Universidade Federal da Fronteira Sul no município de Chapecó, um estudo descritivo quanto aos objetivos, de predomínio quantitativo com relação às técnicas de análise nele empregadas, e de delineamento experimental foi realizado. Os fatores emocionais e cognitivos que fazem parte do processo de Julgamento e Tomada de Decisão (JDM), mais especificamente na tomada de decisões financeiras, são objeto de interesse inúmeros estudos em variados campos do conhecimento. Na área Financeira, o campo das Finanças Comportamentais tem cada vez mais se destacado, tendo sido buscados por meio de estudos experimentais compreende os aspectos de comportamento que afetam a racionalidade dos agentes na tomada de decisão. No presente trabalho, um experimento foi realizado para se testar como as recomendações financeira, que podem ser ótimas ou subótimas, de Experts e de Não-Experts afetam a TDF. Como hipóteses foi proposto que a Autoridade Cognitiva (AC) interferiria na escolha efetuada no sentido que foi recomendada numa combinação de cenários pré-definidos, hipótese que acabou confirmada. Por meio da análise dos dados, também foi possível notar diferenças de comportamentos entre diferentes segmentos, como as diferenças entre homens e mulheres, entre os que são tomadores de decisão e os que não são, e entre participantes que possuem pós-graduação lato senso e participantes de outros graus de instrução completos. As principais implicações teóricas constatadas foram a demonstrada necessidade de se pensar outros métodos e modelos de avaliação da maneira como as pessoas tomam decisões financeiras dentro do contexto das Finanças Comportamentais, hoje predominados por decisões binárias. Foram propostas alternativas contendo maiores graus de liberdade. Do ponto de vista prático, é percebida a necessidade de que o administrador busque formas de fazer com que suas recomendações sejam ouvidas e reconheça e busque superar suas limitações racionais na forma como avalia as consultorias recebidas.
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Submeto o trabalho apresentado como texto original à Comissão Editorial do XIII SEPE e concordo que os direitos autorais, a ele referente, se torne propriedade do Anais do XIII SEPE da UFFS.