Métodos de alfabetização: a criança e o aprender
Resumo
A presente pesquisa discute os principais métodos e atividades utilizadas nas práticas pedagógicas de alfabetização atuais tendo relevância o cenário, realidade, contexto e o papel da criança na construção do conhecimento. Os objetivos do estudo são analisar os métodos utilizados por professores alfabetizadores em suas práticas e contextualizar as principais atividades e implicações nos processos de ensino e de aprendizagem das crianças, trazendo ainda suas respectivas justificativas quanto a utilização de cada método ou prática pedagógica. A metodologia aplicada a esse estudo é oriunda de questionários referentes à práxis docente, seguidos de análises bibliográficas com embasamento teórico em autores que têm relevância em suas contribuições quanto à alfabetização e aos métodos de ensino como Cagliari (1998), Mortatti (2010), Ferreiro e Teberosky (1999), Schwartz (2010) para melhor entender e embasar o referido estudo como tais autores apresentam, e ainda apontamentos que potencializam o esclarecimento e a distinção das diferentes práticas pedagógicas em alfabetização, trazendo resultados significativos para essa área de pesquisa. Os resultados obtidos com este estudo, através da análise das respostas dos questionários destinados a quatro pedagogas de escolas públicas municipais do norte gaúcho, especificamente das cidades de Aratiba e Campinas do Sul, onde retratam a utilização de métodos tradicionais concomitante com práticas que se aproximam da teoria construtivista, o que deixa transparecer que há uma mescla entre métodos utilizados pelas docentes. Práticas ora voltadas para a autonomia em sala de aula ora para a escolha de determinados métodos que limitam o papel da criança no processo de alfabetização, ou ainda confundem as crianças. As conclusões desse estudo apontam que um olhar em atividades em que o estudante está no centro do planejamento possibilita a construção da aprendizagem do educando e seu papel ativo no processo de alfabetização. Afirma-se isso, uma vez que as turmas de alfabetização não são homogêneas e requerem um planejamento que contemple os diferentes níveis de aprendizagem e saberes dos educandos, considerando a realidade em que se encontram e, nessa perspectiva, potencializando e tornando mais significativas as práticas pedagógicas.
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