COMPARAÇÃO ENTRE O CRESCIMENTO CELULAR E DO POTENCIAL CITOTÓXICO DO ÁCIDO VALPRÓICO E DE SEU DERIVADO EM UMA LINHAGEM CELULAR DE CÂNCER DE CÓLON

Resumo

Segundo o Ministério da Saúde, o câncer de cólon é o terceiro tipo que mais mata no Brasil, logo a busca por novas drogas antitumorais, que sejam mais seletivas e eficazes, pode contribuir para um melhor prognóstico, e ainda, promover a redução dos efeitos colaterais, advindos do tratamento, possibilitando a manutenção da qualidade de vida do paciente oncológico, durante a fase terapêutica. Entretanto, o pleno entendimento dos mecanismos associados a ação desses fármacos, é de elevada importância para o desenvolvimento de novos protocolos de tratamento quimioterápico. Neste projeto, busca-se identificar novos fármacos com potencial antitumoral que foram derivados do Ácido Valpróico e desta forma, compreender acuradamente os mecanismos nos quais o Ácido Valpróico atua como quimioterápico nas células tumorais humanas, sua ação direta e indireta na citotoxicidade, na antiproliferação tumoral e nos mecanismos de apoptose celular, bem como seu efeito combinado com outros quimioterápicos amplamente utilizados, como a Cisplatina e Doxurrubicina. Para tanto, serão desenvolvidos ensaios laboratoriais com o uso de células crescidas em cultivo, tratas com doses do derivado do Ácido Valpróico (Valproato de sódio) ou com seu derivado ZNValpPhen (Sal de Zinco ligado à Fenentrolina), em seguida serão realizados testes de sobrevivência (teste clonogênico e crescimento celular), determinação do possível IC50, além da comparação com a morfologia tradicional das células estudas em diferentes tempos de exposição. Os ensaios ainda são pilotos, porém sabe-se do possível potencial citotóxico e antitumoral do Ácido Valpróco, entretanto não se tem informações a respeito de seu derivado, sobretudo em uma linhagem celular tumoral. Dessa forma, este trabalho visa criar novas perspectivas quanto à compreensão dos mecanismos precisos, implicados na atividade destes agentes antitumorais e na reparação das lesões induzidas no DNA, objetivando uma melhor compreensão dos mecanismos de ação, assim como facilitar o desenvolvimento de novos compostos.