Relato de Experiência de Trabalho de Campo da Tríplice Fronteira: Foz do Iguaçu, a Mesquita muçulmana, casa do imigrante, Itaipu (usina hidrelétrica binacional) e o Parque Nacional do Iguaçu, o Paraguai na Cidade Del Leste, e a Argentina em Puerto Iguaçu.

  • Eduarda Regina Agnolin UFFS

Resumo

Resumo: O trabalho de campo é muito significativo para a formação de um Geógrafo, tanto para bacharel como para um licenciado, para que se adquira um conhecimento prático atrelado a teoria embasada em sala de aula, considerando alguns autores da disciplina de Geografia Política e Regional. Desta forma, enquanto acadêmicos do curso de GeografiaLicenciatura buscamos, a partir da construção do conhecimento as diferentes formas expressas no trabalho de campo, com o intuito de observar analiticamente as questões políticas, econômicas, sociais, culturais e ambientais para com isso contemplar as experiências vividas. Por conseguinte, saímos a campo no dia 24 de maio de 2018, com intuito de passarmos três dias, perpassando por Foz do Iguaçu, visitando a Mesquita muçulmana, casa do imigrante, Itaipu (usina hidrelétrica binacional) e o Parque Nacional do Iguaçu, partimos para o Paraguai na Cidade Del Leste, e posteriormente para a Argentina, em Puerto Iguaçu, para a compreensão de um dinâmica regional e política específica da tríplice fronteira compactada na visão espacial da sociedade - natureza. Nesse sentido, foi possível constatar a integração entre os países constituintes da tríplice fronteira, por meio do turismo atrelado ao Parque Nacional e a Usina Binacional, com isso faz – se a transfronteirização, no qual ocorra comércio geração de emprego, sendo ela uma morfologia. Deste modo, para relacionarmos a prática a teoria utilizamos os seguintes autores, Rafestin, Castro, Costa, que foram fundamentais para a explicação a partir de uma observação, a qual está ligada as diversas conflitualidades no trabalho de campo que, por conseguinte formam os conceitos e as teorias. Consideramos importante a viagem de campo pois se não fossemos, a compreensão ficaria restrita do que realmente é a geografia política e de como essas relações se dão na atualidade e muitas vezes passam despercebidas. A tríplice fronteira é muito interessante pois vem a nos fazer pensar as disputas territoriais e conflitualidades de línguas, moedas, culturas, o estado e as minorias, uma hegemonia que marca, e consequentemente as transformações no espaço geográfico que é o objeto de estudo da geografia, atrelado sempre ao social e ao natural.

Publicado
30-09-2019
Seção
Campus Erechim - Projetos de Extensão e Cultura