PERFIL SÓCIO-DEMOGRÁFICO DOS ESTUDANTES DO CURSO DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL, CAMPUS CHAPECÓ
Resumo
A partir da proposta de humanização, democratização e mudança nos cursos de Medicina, deseja-se a ampliação de acesso e a interiorização do ensino superior. Nesse contexto, diversas diferenças podem ser notadas, como o aumento da presença feminina na área médica e a formação de médicos mais jovens devido a abertura de novos cursos. Dessa maneira, o trabalho objetiva descrever o perfil sócio-demográfico dos estudantes do curso de medicina da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), campus Chapecó. Trata-se de um estudo quantitativo exploratório, transversal, cujos participantes foram os estudantes dos cursos de graduação em saúde da UFFS, campus Chapecó, matriculados no semestre 2018.2, totalizando 148 respondentes (n=148). Os dados foram coletados por meio de um questionário elaborado pela equipe de pesquisa e aplicados durante as aulas na UFFS. Foi realizado um estudo piloto com 10 estudantes anteriormente à coleta. Em seguida, os dados foram organizados e analisados com auxílio do programa Stata, versão 11, por meio de estatísticas descritivas. Foram analisadas as seguintes variáveis: sexo, faixa etária, estado civil, formação acadêmica e o número de integrantes na família. O projeto de pesquisa foi apreciado e autorizado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFFS e aprovado por meio do parecer nº 2.661.146 de 17 de maio de 2018, CAAE nº 83488718.6.0000.5564. O crescimento do número de mulheres na área médica passou a ser observado a partir do ano de 1970, também nos resultados desse trabalho verificou-se que a presença feminina é majoritária (63,5%) o que reflete e reforça a atual feminização do curso no país. A faixa etária prevalente é de 20 a 24 anos (64,8%) e um número significativo de estudantes possui graduação (16,8%), o que explica a existência de uma parcela de alunos mais velhos (13,5%), na faixa etária de 30 a 40 anos. Além disso, a maioria não possui companheiro (86,4%) e integra uma família de quatro pessoas (37,1%). Assim, o trabalho corrobora com o que vêm sendo observado a partir das mudanças na área de saúde, com a formação de novos profissionais mais jovens e em sua maioria feminina.
Copyright (c) 2019 Christie Klussner Rosa, André Felipe Costella, Andressa Janaína Mendes Messias, Daciele Paola Preci, Júlia Canci, Paulo Barbato, Graciela Soares Fonseca
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Submeto o trabalho apresentado como texto original à Comissão Editorial do XII SEPE e concordo que os direitos autorais, a ele referente, se torne propriedade do Anais da XII SEPE da UFFS.