VIVÊNCIA EM SAÚDE COLETIVA

EXPERIÊNCIAS DE ACADÊMICAS DE MEDICINA NO CENTRO DE SAÚDE DA FAMÍLIA JARDIM AMÉRICA

Autores

  • Laura Nyland Jost Universidade Federal da Fronteira Sul Campus Chapecó
  • Manuela Christianetti
  • Graciela Soares Fonseca

Resumo

O curso de Medicina da Universidade Federal da Fronteira Sul, campus Chapecó, tem enfoque na Atenção Primária, buscando valorizá-la, contrariando o modelo biomédico. Corroborando com isso, os componentes de Saúde Coletiva I-VI proporcionam ao aluno conhecimentos práticos, a partir de vivências semestrais, as quais têm duração de uma semana. A vivência em Saúde Coletiva IV permite a relação do futuro profissional médico com o território e suas peculiaridades. Dessa forma, proporciona-se conhecimento amplo sobre as condições de saúde dos indivíduos. Como objetivo da inserção, cita-se a relação entre a realidade, vista nas práticas, e os conteúdos teóricos, como a territorialização, a produção do cuidado, a clínica ampliada, a assistência farmacêutica, a educação permanente em saúde, dentre outros. O trabalho objetiva relatar a experiência da vivência em Saúde Coletiva IV, desenvolvida no primeiro semestre de 2019. As cinco estudantes que integraram o grupo, com a tutoria de uma docente, participaram e desenvolveram uma série de atividades no Centro de Saúde da Família (CSF) Jardim América, em Chapecó, e/ou em seu território de abrangência. Em reunião de equipe do CSF, houve uma ação de Educação Permanente acerca das condutas com pacientes que vivem com Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST). Ademais, realizou-se uma visita domiciliar a uma família complexa e, devido a este fato, construiu-se um genograma baseando-se nos pressupostos da clínica ampliada. Com o objetivo de abordar a Assistência Farmacêutica, confeccionou-se uma caixa para os medicamentos de um dos membros da família, que indica o turno em que os mesmos devem ser administrados. Fez-se também atividade com as Agentes Comunitárias de Saúde (ACS), a fim de sensibiliza-las sobre a importância do uso correto de medicamentos. Por fim, as acadêmicas fizeram a territorialização (tema vinculado ao Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade), construindo os mapas inteligentes de duas microáreas. Nestes há: descrições das casas, das características locais e das principais morbidades. Desse modo, todos os aprendizados adquiridos e ações realizadas revelam a importância das atividades de vivência na construção profissional do acadêmico de medicina.

Biografia do Autor

  • Laura Nyland Jost, Universidade Federal da Fronteira Sul Campus Chapecó
    Acadêmica da primeira fase do curso de Medicina da Universidade Federal da Fronteira Sul Campus Chapecó.

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Publicado

26-09-2019

Edição

Seção

Campus Chapecó - Projetos de Ensino