SER OU NÃO SER VELHO: SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS POR IDOSOS À VELHICE E AO ENVELHECER

Autores

  • Simone Cristina Dalbello da Silva Mestranda no Mestrado Interdisciplinar em Ciências Humanas pela UFFS de Erechim
  • Ivone Maria Mendes da Silva

Resumo

A pesquisa ligada ao Mestrado Interdisciplinar em Ciências Humanas intitulada Ser ou não ser velho: significados atribuídos por idosos à velhice e ao envelhecer apresentou como objetivo principal investigar o que os idosos entendem por velhice e como percebem seu próprio processo de envelhecimento, considerando as narrativas por eles produzidas ao discorrerem sobre o tema. Com esse intuito, o estudo se desenvolveu qualitativamente, por intermédio de pesquisa teórica e empírica, partindo de uma perspectiva interdisciplinar. Para tanto, fundamentamos a discussão em autores vinculados ao campo da Psicanálise, principalmente, tendo recorrido também a contribuições advindas da Psicologia Cultural e da Antropologia. A metodologia baseou-se na análise de conteúdo das narrativas, obtidas mediante uso de procedimentos inspirados no método etnográfico, junto ao projeto desenvolvido pelo Conselho Municipal do Idoso de Concórdia/SC intitulado “Idosos Mestres da Vida”, e por entrevistas semiestruturadas individuais. Concluímos, após a análise dos dados, que os idosos, na sua maioria, significaram suas velhices positivamente, demonstrando que o contexto sociocultural diz muito sobre a forma como os sujeitos envelhecem e significam suas velhices. Apreendemos, nas narrativas dos idosos pesquisados, que a valorização do trabalho, a preservação da saúde, o contexto econômico, as dificuldades da vida, refletem em suas narrativas e na forma como, hoje, enxergam-se como idosos.

 

Biografia do Autor

  • Simone Cristina Dalbello da Silva, Mestranda no Mestrado Interdisciplinar em Ciências Humanas pela UFFS de Erechim
    Assistente Social da Prefeitura Municipal de Concórdia atuando no Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF). Formada em Serviço Social peça Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) com pós graduação em Saúde Pública com Ênfase em Saúde da Família pela UNINTER e mestranda no mestrado Interdisicplinar em Ciências Humanas pela Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) campus de Erechim.

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Publicado

17-09-2019

Edição

Seção

Campus Erechim - Projetos de Pesquisa