A IMPRENSA ENQUANTO FONTE DE PESQUISA PARA ANÁLISE DOS IDEAIS EUGÊNICOS
CASO DO JORNAL CORREIO PAULISTANO ( 1910 – 1939)
Resumo
Neste resumo será apresentada uma breve análise do periódico Correio Paulistano (editado de 1864 a 1963), o primeiro impresso diário de São Paulo e o terceiro do país, e como ele se constitui como fonte histórica para pesquisa da eugenia, determinismo biológico, e avanço do desenvolvimento do pensamento científico – político. Ao fazer uso da imprensa enquanto fonte histórica, faz-se mister que se tenha em mente as perspectivas das historiadoras Heloísa Cruz , Maria do Rosário Peixoto e de Tânia de Luca ao trabalharem a respeito das fontes de informação de uma dada publicação, é necessário que se esteja atento à sua tiragem, área de difusão, relações com instituições políticas, grupos econômicos e financeiros , posto que trata-se de uma fonte subjetiva sujeita às alterações nos mais vertentes prismas que cercam a sociedade. Sabe-se que a adoção do ideário eugênico a partir da década de 1910, no Brasil, acontece após a divulgação e propagação do ideal de branqueamento, com efeito, partindo-se desse breve contexto introdutório, é de se apontar que a mestiçagem se caracterizaria em um problema ao desenvolvimento civilizacional ao país. Por meio das narrativas expressas na página do jornal, os discursos eugênicos “comandados’’ pela classe dominante, surgidos no Brasil no fim do século XIX, avançavam sobre a sociedade recém republicana como uma certeza de nação civilizada, moderna e de boa raça ( raça branca europeia).
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