MAQUETE ESTRUTURAL COMO FERRAMENTA DIDÁTICA E DE INCLUSÃO
Resumo
Cada vez mais, é preciso expandir os meios didáticos para a
aprendizagem em diferentes meios de compreensão, as maquetes, como sendo
visuais e táteis, facilitam a elucidação e representam os elementos de maneira
tangível, tanto para suprir necessidades especiais de aprendizagem, como para
contemplar todas as possíveis. Com isso, o presente trabalho aborda a
complementação de um projeto já em andamento. Como uma forma de melhorar a
qualidade do ensino lúdico, buscou-se aprimorar a maquete estrutural para fins
didáticos e inclusivos de uma maneira a agregar novos elementos e facilitar o
aprendizado. De forma tátil e visual, a maquete elucida diferentes elementos
estruturais que podem ser verificados de forma conjunta ou individual. A
materialidade sugere a aproximação entre a realidade da construção civil e a prática
de ensino, através do uso de texturas similares para facilitar a interpretação tátil.
Para chegar ao produto final, fez-se necessário vários estudos referentes a
materialidade a ser empregada, tendo em vista a representação clara e objetiva,
relação entre peso e resistência, além da eficiência didática e de locomoção. Diante
dos estudos, concluiu-se que a maneira mais eficaz de representação, utiliza isopor
revestido com argamassa nos principais elementos estruturais, sendo a forma de
ligação mais conveniente através de ímãs que facilitam a desmontagem entre as
partes, porém, prejudicam a sua estabilidade. Ademais, foi dispensado o uso de
altas tecnologias, sendo um trabalho manual realizado por acadêmicos do curso de
Arquitetura e Urbanismo em instalações da instituição de ensino. Contudo, a
maquete atende ao objetivo proposto de elucidação dos materiais e proporciona o
aprendizado dos envolvidos no processo de construção do conhecimento,
indiferente das limitações físicas que possuam.
Copyright (c) 2019 Fernanda Luiza Becker, Laura Amanda Caneppele Pereira, Neidi Kunkel
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Submeto o trabalho apresentado como texto original à Comissão Editorial do XII SEPE e concordo que os direitos autorais, a ele referente, se torne propriedade do Anais da XII SEPE da UFFS.