A IMORTALIDADE DO HOMEM NO MUNDO ATRAVÉS DA OBRA DE ARTE EM HANNAH ARENDT.

Resumo

Resumo: A nossa investigação tem por objetivo uma breve análise da concepção arendtiana de permanência do mundo e a obra de arte no capítulo IV, 23 em sua obra A Condição Humana. Arendt introduz o conceito de mundo em contraste com a condição humana em busca de permanência no mundo, que somente se mostrará possível, como veremos, através da cultura. A obra de arte é a manifestação do pensamento humano que se reifica no mundo através das mãos humanas, garantindo, desta forma, a imortalidade do homem que o fez. Hannah Arendt trabalha o que ela denomina de a permanência do mundo e a obra de arte, onde a autora investiga o conceito de mundo, cultura, sociedade de massa, obra de arte, o pensar e a imortalidade do homem etc. Para Arendt, é nesta necessidade de imortalidade que a condição humana, também, se apresenta, e o desejo de permanência que supera o período de uma vida, um homem pode ser lembrado após sua morte, vivificando seu período, sua cultura para as futuras gerações. A presente investigação partirá destes conceitos com o objetivo de compreendê-los, contribuindo, deste modo, com uma análise, apesar de breve, de uma concepção estética e até antropológica em Hannah Arendt. Em um primeiro momento, faremos uma breve introdução do contexto da autora, sua vida, obras, etc. Ademais, analisaremos o modo que Arendt fundamenta a ideia de mundo e a obra de arte. Adiante, nossa investigação se estenderá para a cultura e a sociedade de massa, que contribuem para a banalização da arte. Logo mais, investigaremos o pensamento como fonte imediata da obra de arte na percepção de Hannah Arendt. De acordo com isso, apresentaremos as considerações finais de nossa investigação evidenciando as principais ideias abordadas no decorrer do presente texto.