A QUESTÃO DA REPRESENTATIVIDADE NEGRA NO ENSINO DE HISTÓRIA

  • Laura Hanauer Universidade Federal da Fronteira Sul
  • Elisabete Do Carmo Dal Piva
  • Everton Bandeira Martins

Resumo

Resumo: A proposta deste trabalho é investigar de que forma a representatividade, sobretudo referente à população negra brasileira, afeta a educação e a vida dos alunos na Educação Básica. A partir das observações realizadas em turmas do Ensino Médio na Escola de Educação Básica Tancredo de Almeida Neves, em Chapecó - SC, através do Programa de Residência Pedagógica, ofertado pela CAPES, procurou-se analisar de que formas a falta de representatividade negra afeta a vida dos alunos, positiva ou negativamente, desde suas próprias identidades até a questão de empatia e compreensão sobre as diferentes etnias existentes no mundo, o que pode ser útil para se prevenir preconceitos, muitas vezes oriundos da falta de conhecimento sobre um determinado assunto. Questiona-se de que forma as aulas de História são responsáveis por prover uma representação saudável aos alunos, para que eles consigam se identificar e se empoderar, a partir de exemplos em sala de aula que os façam se sentir parte de uma comunidade e também a partir de uma visão humanizada, sem caricaturas e estereótipos, como comumente vemos nos livros didáticos e nas próprias aulas de História, o que pode acabar refletindo no desempenho escolar dos alunos e em sua participação enquanto cidadãos em nossa sociedade. Assim, espera-se compreender de que forma o uso de representatividade pode ser útil para um melhoramento da educação das crianças e dos jovens brasileiros, partindo do pressuposto de que a sua utilização pode vir a beneficiar tanto o aprendizado, quanto a vida pessoal dos alunos, configurando a educação enquanto uma ferramenta para a emancipação desses indivíduos.


Palavras-chave: Programa de Residência Pedagógica. Formação docente. Empoderamento negro. Representatividade de minorias.

Publicado
26-09-2019
Seção
Campus Chapecó - Projetos de Ensino