Projeto Salvando Vidas em Parceria com Grupo de Escorteiros Guaranis de Passo Fundo

Autores

  • Natália Bender Führ Universidade Federal da Fronteira Sul Campus Passo Fundo
  • Mariana Gregório
  • Alisson Henrique Hammes
  • Barbara Victória Magrim Queiroga
  • Carmélia Camille Ballardin Geara
  • Evilyn Thalia Valandro
  • Fernanda Scatolin Corralo
  • Flávio Lacerda Miranda
  • Gleidson de Araújo Félix
  • Iury Daron
  • Jeniffer Charlene Silva Dalazen
  • Kevin Kenzo Oishi
  • Leonardo Figueiredo Menin
  • Luis Felipe Chaga Maronezi
  • Marília Sandri
  • Marina Matielo Mezzomo
  • Maurício Ricardo Golfetto dos Santos
  • Michele Zortéa
  • Michelli de Almeida Fleck
  • Patrícia Caroline Chiapetti
  • Paulo Roberto Bernardi Júnior
  • Júlio César Stobbe

Resumo

O fomento às ações voltadas ao público leigo são pedra angular para o alcance de melhores desfechos nos atendimentos de urgência e emergência. A Sociedade Brasileira de Atendimento ao Traumatizado (SBAiT) em parceria com o Comitê Brasileiro das Ligas Acadêmicas do Trauma (CoBraLT) idealizaram o projeto “Salvando Vidas”, em que são estabelecidas dez situações comuns do dia a dia de urgência, emergência e trauma, de forma a serem abordadas junto a população em geral. A Liga De Emergência e Traumas da Universidade Federal da Fronteira Sul (LET-UFFS) é parceira nesse projeto, visto que é de responsabilidade da Liga a organização das ações. O objetivo desse trabalho é relatar a experiência da LET-UFFS neste projeto em conjunto com o Grupo de Escoteiros Guaranis. O programa que vem sendo desenvolvido, conta com três módulos, sendo abordado no primeiro módulo o SAMU 192, hipotermia, insolação e síncope; no segundo sobre afogamento, engasgamento, via aérea e reanimação cardiopulmonar; e no terceiro módulo picadas de insetos, queimaduras e imobilização. A LET-UFFS já realizou o primeiro parte deste projeto, em que foi realizado uma explanação teórica pelos membros da Liga para o grupo de escoteiros com idade entre 15 e 21 anos. Visto que o conhecimento é difícil de ser mensurado quanticamente, estipulou-se como metodologia a aplicação de um questionário composto de questões antes e após as explicações teóricas de cada secção do primeiro módulo. Os dados foram tabulados e analisados estatisticamente. Dos 10 participantes desta primeira ação nenhum era profissional da área da saúde, mas 6 já apresentam cursos de primeiro socorros básico. Em relação aos resultados dos pré testes observou-se uma média de 4,8 questões acertadas (máximo de 6 e mínimo de 3 acertos). Quando avaliados os pós testes constatou-se uma média de 7,3 acertos (máximo de 9 e mínimo de 5 acertos), um aumento de 25% em relação pré teste. Nenhuma pessoa apresentou menos erros no secundo teste em relação ao primeiro. Desse modo, observa-se que a realização de atividades junto à comunidade devem ser continuadas, visto que, mesmo aqueles que apresentavam treinamento prévio em primeiros socorros, obtiveram um novo conhecimento sobre as temáticas abordadas. A expansão das informações científicas devem ser levadas ao público leigo, pois são as ações precoces, geralmente realizada por esses, que vão contribuir para a melhora da morbimortalidade ocasionada, principalmente, pelas situações de urgência e emergência.

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Publicado

24-10-2018

Edição

Seção

Campus Passo Fundo - Projetos de Ensino