PROIBIÇÕES DA UFFS E SUAS IMPLICAÇÕES PARA A CIÊNCIA
Resumo
A fruticultura é fundamental para pequenas famílias no sul do Brasil, bem escalonada pode gerar economia o ano todo, apesar da necessidade grande de mão-de-obra e preferencialmente especializada, ela tem importante papel para economia. Especialmente o cultivo de pessegueiro, usado em pequenas propriedades de Chapecó e região. Não obstante, a pesquisa para o uso de porta-enxertos e alternativas de condução de plantas é raro, e o campo da pesquisa da universidade federal da fronteira sul desempenha o papel de auxiliar alunos e professores. O grupo de fruticultura FRUFSul, da UFFS, Chapecó propõe solucionar problemas relacionados a condução ideal de plantas, cultivares, distúrbios fisiológicos e fitossanidade em pessegueiro. Objetivou-se com este trabalho, mostrar danos causados com impedimentos impostos pela UFFS no campo da fruticultura. O grupo tem controlado plantas daninhas sem uso de defensivos agrícolas, utilizando cobertura vegetal, plantas para acamamento nas entrelinhas e entre plantas, quando necessário roçadas. No entanto, controle de insetos na última safra, com impedimento de controle, causou sérios danos, pelo ataque severo de insetos às plantas de pessegueiro. De um total de 10 cultivares para obter dados fenológicos para futuras recomendações técnicas com base nas informações locais, restaram apenas 6 cultivares com condições de avaliações, sendo que quatro serviam para um segundo experimento, em três diferentes métodos de condução que são para demonstração aos agricultores, através de dia-de-campo, conduzidas em sistemas de Taça, ípsilon e Líder Central. Este segundo experimento da mesma forma que as diferentes cultivares, sofreram severos danos, restando apenas uma, as outras três mortas, alguns tratamentos sem repetições. Trata-se de ataque severo de cochonilhas, inseto que ataca preferencialmente no início do ciclo, saída do inverno. A tentativa de salvar as plantas com o uso de óleo vegetal, acelerou a morte precoce de 80% de plantas. Cabe salientar que o uso de produtos testados e registrados para esta praga, não apresentaria riscos à saúde humana, em especial por ser ataque em início de ciclo anual, quando os frutos estão em início de formação. Esta alternativa gerou o descontrole das pragas e morte das plantas doadas para a pesquisa. As plantas atingidas, ainda que voltem a produzir minimamente, tem possibilidade de morte. Os integrantes do grupo, com a escassa pesquisa na cidade e região, pensam em utilizar novos controles. No entanto, se mantido a proibição de uso de pesticidas na universidade, inviabilizará o uso de pessegueiro para futuras recomendações aos agricultores, especialmente para testes com produtos de controle biológico testado pelo grupo FRUFSul, em fase de laboratório, caso não existam as plantas no campo. É observado baixa de plantas sensíveis ao inseto nas condições climáticas, impossibilitando futuras pesquisas com biocontrole. Este ano há perdas por adversidades climáticas e ainda segue a indefinição para o controle eficaz de cochonilha. Diante ao imposto, os prejuízos para a coleta de dados que são de extrema importância para a fruticultura, muito utilizada na região, especialmente para suprir venda em feiras e mercado local. Com frutos atualmente vindos ou do estado de São Paulo ou de países vizinhos.
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Submeto o trabalho apresentado como texto original à Comissão Editorial do XIII SEPE e concordo que os direitos autorais, a ele referente, se torne propriedade do Anais do XIII SEPE da UFFS.