MONITORIA EM CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL
APRENDIZAGEM MEDIADA PELA TECNOLOGIA
Resumo
O presente trabalho aborda um relato de experiência evolvendo o Projeto de monitoria intitulado “Apoio à aprendizagem de Cálculo Diferencial e Integral”, desenvolvido na Universidade Federal da Fronteira Sul – UFFS, campus Chapecó, no período letivo de 2017. O objetivo principal do trabalho foi analisar o papel das Tecnologias, como metodologias de ensino, no desenvolvimento das monitorias. Tendo em vista que o projeto de monitoria leva em consideração a realidade da Universidade, em que muitos alunos são trabalhadores que estudam, além disso, muitos outros residem em cidades vizinhas a Chapecó-SC, fatos que dificultam o comparecimento nas monitorias de forma presencial. Com o objetivo de oportunizar o acesso à monitoria, principalmente para esses públicos, foi viabilizado o atendimento da monitoria por meio de redes sociais, como forma alternativa de aprendizado. A metodologia de pesquisa é do tipo qualitativa e se utilizou de recursos como imagens, textos e áudios, arquivados. A monitoria teve como público alvo os alunos dos componentes curriculares: (i) Cálculo Diferencial e Integral I e II, dos cursos de Engenharia Ambiental, Ciências da Computação, Agronomia; e (ii) Cálculo Diferencial A, B e C, do Curso de Matemática; todos cursos do campus Chapecó-SC da UFFS. As monitorias eram realizadas semanalmente. Esses instrumentos foram submetidos à análise e seus resultados evidenciaram que o trabalho realizado foi significativo para a aprendizagem dos alunos que buscaram a monitoria. Considerando que muitos dos estudantes utilizaram as redes sociais para estudar e assim, sanar suas dúvidas, no final do processo obteve-se um bom número de aprovações. Porém devemos citar que algumas explicações ficam limitadas com o uso de aplicativos de mensagens instantâneas, como presencialmente muitas vezes usamos nosso corpo, membros e expressões como referência no espaço para explicar e abordar os conteúdos, com a distância, muitos possuem dificuldades de abstração e compreensão e por consequência ficam com a aprendizagem um pouco mais limitada, sendo assim julgamos que os espaços de monitoria presenciais não devem ser substituídas, apenas devem ser flexibilizadas suas formas de oferta e atendimento. Vale ressaltar que a monitoria tende ao êxito nos espaços universitários, por investir na aprendizagem ativa, interativa e mediada.
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Submeto o trabalho apresentado como texto original à Comissão Editorial do XIII SEPE e concordo que os direitos autorais, a ele referente, se torne propriedade do Anais do XIII SEPE da UFFS.