A CONTRIBUIÇÃO DA FEDERAÇÃO DE ESTUDANTES DE AGRONOMIA DO BRASIL (FEAB) PARA A FORMAÇÃO HOLÍSTICA DO PROFISSIONAL DA AGRONOMIA
Resumo
O presente trabalho teve como objetivo relatar a experiência na extensão universitária a partir da participação da autora na Coordenação Nacional (CN) da Federação de Estudantes de Agronomia do Brasil (FEAB) durante o período de julho de 2015 a agosto de 2016. A FEAB é a executiva dos cursos de Agronomia, atuando nacionalmente em conjunto com os estudantes no movimento estudantil. A FEAB possui uma hierarquia organizacional dividida em CN, Coordenações Regionais (CR’s), Comissões Organizadoras (CO’s) e Núcleos de Trabalho Permanente (NTP’s). Em julho de 2015, no 58º Congresso Nacional de Estudantes de Agronomia (58º CONEA), o conjunto de estudantes que compõem a FEAB na UFFS Campus Cerro Largo/RS assumiu a CN da executiva, considerando a tarefa como oportunidade para crescimento acadêmico, profissional e pessoal. Como é de praxe, os estudantes que compõem a CN se afastam das atividades acadêmicas presenciais durante a gestão para realizar visitas aos cursos de Agronomia do país com o objetivo de criar laços com estudantes de diferentes estados, conhecer outras realidades e culturas, construir e participar de eventos estudantis de cunho acadêmico e político-pedagógico, e aproximar a teoria acadêmica com a prática social da extensão rural através de vivências com agricultores/as. Durante o período descrito, a autora teve a oportunidade de conhecer 13 Campus de Universidades Federais e Estaduais que possuem cursos de ciências agrárias, concentrados principalmente nas regiões norte e nordeste; inúmeros estudantes de Agronomia e de outros cursos provenientes de diversas regiões e países; colaborou na construção e participou de 14 eventos estudantis, acadêmicos e científicos; e dialogou com agrônomos/as, agricultores/as, organizações políticas, acadêmicas e sociais sobre as principais demandas do meio rural na conjuntura da época. Após um ano de atuação no movimento estudantil da Agronomia, foi possível concluir que a imersão da autora em diferentes contextos históricos, culturais e socioeconômicos presentes nas diferentes regiões do país, garantiram uma experiência de aprendizagem baseada no diálogo com a troca mutua de saberes entre os mais diversos atores sociais. Isso fortaleceu não apenas o crescimento pessoal da autora, mas principalmente sua atuação profissional, possibilitando maior facilidade em dialogar e comunicar-se com os demais indivíduos da acadêmica, profissionais da área e principalmente agricultores, ou seja, os atores sociais diretamente envolvidos com a área de atuação da Agronomia.
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Submeto o trabalho apresentado como texto original à Comissão Editorial do XIII SEPE e concordo que os direitos autorais, a ele referente, se torne propriedade do Anais do XIII SEPE da UFFS.