Batalhas de rap
cultura juvenil em Chapecó-SC
Resumo
BATALHAS DE RAP: CULTURA JUVENIL EM CHAPECÓ-SC
Júlio Henrique Rosa de Moraes[1]
Ivan Paolo de Paris Fontanari[2]
Resumo: Esta comunicação apresenta os resultados parciais de um estudo sobre batalhas de rap, realizado entre jovens participantes de batalhas de rap na cidade de Chapecó-SC, no período de 15 de setembro de 2017 a 30 de junho de 2018. As informações analisadas foram obtidas através do método etnográfico, que inclui observação participante e escrita de diário de campo. As batalhas de rap são eventos no qual, de forma autônoma, os participantes realizam competições de rimas, no qual se torna vencedor aquele cuja performance e letra das rimas, mais recebe aplausos e barulho da plateia. Em Chapecó, a prática de batalhas de rap vem crescendo, sendo realizadas através da interação entre jovens da cidade, imigrantes de outras regiões do país e também de fora do país, que organizam frequentes eventos em diferentes cenários, envolvendo uma diversidade de participantes, que com diferentes perfis e trajetórias de vida atribuem diferentes significados ao rap e às práticas de batalhas de rima. É possível compreender as práticas de batalhas de rap na cidade através do estudo sobre modos autônomos de identificação juvenil, que tem base na teoria da prática, e se entende por expressões socioculturais associadas a estilos de vida, formas de sociabilidade, práticas de lazer, mobilizações sociais, políticas, étnicas e de gênero, construídas pelos jovens independentemente de autoridade familiar, política, escolar, religiosa ou institucional. Desta forma, o presente trabalho consiste em levantar e debater aspectos sobre o universo estudado, analisando as dinâmicas de realização das batalhas e as diferentes práticas performáticas dos participantes envolvidos.
Palavras-chave: rap. antropologia. etnografia. jovens, juventudes.
Categoria: Pesquisa
Área do Conhecimento: Ciências Sociais Aplicadas
Formato: Comunicação Oral
[1] Discente do curso de Ciências Sociais da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS)/ Campus Chapecó, bolsista voluntário do Projeto de Pesquisa “Modos autônomos de identificação juvenil no Oeste catarinense: uma abordagem antropológica e etnográfica” do curso de Ciências Sociais na Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS)/ Campus Chapecó, financiado pela FAPESC.
[2] Docente do curso de Ciências Sociais na Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS)/ Campus Chapecó, coordenador do Projeto de Pesquisa “Modos autônomos de identificação juvenil no Oeste catarinense: uma abordagem antropológica e etnográfica”, financiado pela FAPESC.
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