CETOACIDOSE DIABÉTICA EM PEDIATRIA: UMA REVISÃO DA LITERATURA

Autores

  • Fernanda de Oliveira UFFS
  • Thais Todeschini
  • Luciano Ferreira
  • Suelen Zanoni
  • Cristina Coghetto
  • Bruno Lopes
  • Claudete Zanatta

Resumo

ativam a lipólise, e a degradação de tecido adiposo causa a formação de corpos cetônicos no sangue e na urina. A cetonemia é responsável por diminuir o pH sérico, causando acidose metabólica, e a cetonúria causa uma diurese osmótica, gerando um quadro de desidratação e perda de eletrólitos. Além disso, a hiperglicemia aumenta a osmolaridade sanguínea, outro fator que contribui para a desregulação hidroeletrolítica. O quadro clínico é composto por polidipsia, poliuria, perda de peso, inapetência, sonolência, fadiga, além de uma dor abdominal que simula abdômen agudo. Frequentemente, os sintomas se iniciam pouco tempo após um quadro infeccioso, que provavelmente desencadeia uma reação de imunidade cruzada com o tecido endócrino pancreático. A CAD pode evoluir com diversas complicações, como hiponatremia, hipopotassemia, hipofosforemia, além de edema. O tratamento do quadro frequentemente é realizado em Unidades de Terapia Intensiva (UTI), e consiste em reverter a hiperglicemia e a desidratação. Para isso, é utilizada infusão contínua de insulina em doses variáveis, com um cuidado especial para evitar hipoglicemia. O monitoramento com exames laboratorias gerais são essenciais para diminuir as possíveis complicações. A CAD é um problema frequente em pacientes com DM1, com complicações potenciamente letais, que podem ser evitadas com reconhecimento rápido do quadro clínico e tratamento precoce.

 

Palavras-chave: Diabetes Mellitus. Pediatria. Hiperglicemia. Complicações.

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Publicado

24-10-2018

Edição

Seção

Campus Passo Fundo - Projetos de Ensino