AVALIAÇÃO DO POTENCIAL HÍDRICO XILEMÁTICO EM RELAÇÃO AO ÍNDICE DE ÁREA FOLIAR E DIMENSÃO DE COPA DE QUATRO PORTA ENXERTOS DE PESSEGUEIROS NO OESTE CATARINENSE.
Resumo
A cultura do pessegueiro está sendo cada vez mais produzida no oeste catarinense devido sua ótima adaptação ao clima temperado com o desenvolvimento e difusão de pesquisas e tecnologias para uma melhor produção. O objetivo com este trabalho foi avaliar o potencial hídrico xilemático (ᴪw) relacionado ao índice de área foliar, de quatro diferentes tipos de porta-enxertos na cultura do pessegueiro. O experimento foi conduzido na área experimental, em um pomar implantado em 2014, situado na UFFS, campus Chapecó. Foi utilizado as seguintes cultivares: Nemared, Tsukuba-1, Barrier e Ishtara. A coleta de dados foi realizada no ano de 2017. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, com quatro repetições e quatro tratamentos, onde cada repetição é constituída de uma única planta. O plantio foi ordenado no sistema de média/alta densidade, com espaçamento de 5x2 metros e conduzido na forma de Ípsilon. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, com quatro repetições e quatro tratamentos, onde cada repetição é constituída de uma única planta. Para avaliar o ᴪw, selecionaram-se folhas totalmente expandidas, por meio de determinação da câmara de Scholander, pressurizada com N2. As folhas coletadas foram da parte mediana das plantas, isoladas com papel alumínio após o pôr do sol e no dia posterior realizado a coleta dos dados antes do sol nascer. A área média da folha foi realizada com a coleta de 10 folhas por planta totalmente expandidas, e processadas em um folharímetro, com valores expressos em cm². Os dados foram submetidos à análise de variância e ao teste de Dunkan, ao nível de 0,05 de significância. Os porta enxertos apresentaram as seguintes tensões hidrostáticas negativas e consequentemente a área foliar: Barrier (-0,85 MPa; 39,32 cm²), Tsukuba-1 (-0,83 MPa; 39,59 cm²), Nemared (-0,82 MPa; 39,05 cm²) e Ishtara (-0,72 MPa; 35,34 cm²) não diferiram estatisticamente nos quesitos avaliados. Neste sentido a menor tensão, apresenta o maior fluxo xilemático. O porta-enxerto Ishtara, apresentou um dos maiores fluxos xilemáticos com o maior tamanho de folha, porém é a única cultivar com menor tamanho de copa (6,52 m³) que diferindo estatisticamente dos demais portas-enxertos relacionados. Entretanto a cv Ishtara apresenta a copa pequena com maior tamanho de folhas e apresenta o maior fluxo xilemático, nas condições deste estudo.
Palavras-chave: Persicultura. Fruticultura. Fluxo Xilemático.
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Submeto o trabalho apresentado como texto original à Comissão Editorial do XIII SEPE e concordo que os direitos autorais, a ele referente, se torne propriedade do Anais do XIII SEPE da UFFS.