A NATURALIZAÇÃO DO DISCURSO DE VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER REFLETIDO EM PRODUÇÃO TEXTUAL DE ALUNOS DE UMA ESCOLA ESTADUAL EM SANTA CATARINA

UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

  • Isabela Recktenvald Universidade Federal da Fronteira Sul
  • Jenifer Schmidt UFFS
  • Veronika Pause UFFS
  • Angela Derlise Stube UFFS
  • Juliana Fontana
Palavras-chave: Relato de experiência, PIBID, Violência contra a mulher

Resumo

Este relato de experiência foi realizado pelos estudantes do Programa de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), do curso de Letras da Universidade Federal da Fronteira Sul, campus  Chapecó, 2023, que tem como objetivo apresentar o trabalho realizado sob a supervisão da professora de Língua Portuguesa, com estudantes do Ensino Fundamental II de uma escola estadual do município de Chapecó, Santa Catarina. Assim, tomou-se como pressuposto a concepção interacionista da linguagem, onde a sequência didática desenvolvida teve como base os princípios da BNCC, como influência dos movimentos de produção textual apontados por Geraldi (1997). A partir da leitura do conto “Venha ver o pôr-do-sol”, de Lygia Fagundes Telles (2009),  abordou-se os elementos gramaticais desse gênero narrativo e proposta textual, para colocarmos em prática a forma em que os acontecimentos neste texto mesclam-se com a nossa vida cotidiana. Para isso, abrimos espaço para discussões sobre a violência contra a mulher que se mostra presente na obra e como os alunos percebem essa realidade traduzindo  para uma linguagem verbalizada textual, produzindo um final alternativo do conto que case com o que foi lido, analisado e discutido.  Percebeu-se, nas produções dos estudantes, a incidência de um discurso de naturalização da violência contra a mulher.

Biografia do Autor

Angela Derlise Stube, UFFS

Orientadora. Doutora em Linguística Aplicada pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNICAMP).  Chapecó.   Prof.ª  do  Curso de Letras Português e Espanhol - licenciatura da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) Campus Chapecó.

Juliana Fontana

Professora supervisora do PIBID- Letras em Chapecó.

Publicado
19-02-2024