TEORIA DAS TRANSIÇÕES COMO APORTE TEÓRICO PARA ESTUDOS DE GÊNERO
Palabras clave:
Enfermagem; Teoria da Transição; Transição.Resumen
Introdução: Em 1960, a Enfermeira e pesquisadora Afaf Ibrahin Meleis, focalizou seus estudos para a transição de fenômenos envolvidos na transformação de ser mãe ou pai. Em 1985, Meleis e Chick, elas conceituaram a Teoria das Transições para intervenções terapêuticas de Enfermagem, a qual, corresponde a passagem do período de instabilidade para a estabilidade. A teoria alcança, descreve, interpreta, compreende, e explica fenômenos das mudanças de estado ou de papéis, as quais produzem transformações comportamentais e sociais de si. Objetivo: compreender a teoria das transições e suas contribuições para os estudos de gênero. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa de abordagem exploratória. O estudo foi realizado nas bases de dados científicas, Biblioteca Virtual em Saúde, (BVS) e Scientific Electronic Library Online (SciELO). Resultados e Discussão: A teoria possui dois estágios, o primeiro é a intervenção, ou seja, o suporte, o apoio da equipe multiprofissional para promover uma transição saudável e o controle da situação, a segunda etapa é a compreensão da experienciação da transição em si. A teoria inicia-se por seus gatilhos de transição, desenvolvimental, situacional, saúde/doença, e organizacional. Outro fator determinante é identificar o padrão da transição se são únicas, múltiplas, sequências, simultâneas, relacionadas ou não e também qual é a significância que o sujeito carrega dessa mudança. Existem também, os condicionantes da transição, são eles pessoais, comunitários e sociais, são situações que podem influenciar como positivas ou negativas, elas podem transitar e estar ao mesmo tempo em circunstâncias favoráveis e/ou desfavoráveis, além disso, dentro das questões pessoais podemos compreender como condições culturais, crenças, status socioeconômico, conhecimento intelectual e atitudes. Conclusão: mergulhar e atinar sobre a natureza e as respostas da transição nas questões de gênero, podem auxiliar os profissionais de enfermagem, como uma intervenção terapêutica, além de preparar os núcleos familiares e as pessoas que estão vivenciando esses processos, os quais, possam conseguir protagonizar essas mudanças de forma que encontrem o bem estar e se auto conheçam, e compreendam as fases de início, meio e fim desse processo.