TRATAMENTO A BASE DE Taraxacum officinale PARA DIABETES MELLITUS TIPO 2: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA DA LITERATURA

  • Karen Orrigo Vieira Universidade Federal da Fronteira Sul
  • Yara Portugal de Araújo
  • Katharine Margaritha Satiro Braz
  • Stífani Machado Araujo Borstmann
  • Dalila Moter Benvegnú
Palavras-chave: Fitoterapia; Antidiabético; Dente-de-leão

Resumo

A diabetes mellitus tipo 2 é uma Doença Crônica Não Transmissível (DCNT) que aflige centenas de pessoas todos os anos, em frente a isso, vem-se estudando outros tratamentos de base fitoterápica que sejam economicamente baratos e eficazes. A Taraxacum officinale conhecida como dente-de-leão possui propriedade anti-reumáticas, anti-inflamatórias e antioxidante e  a combinações de seus compostos vêm sendo estudadas devido a sua capacidade antidiabéticas, entre elas encontra-se o ácido chicórico e o ácido clorogênico das folhas e raízes que junto da inulina encontrada somente nas raízes, demonstrou em estudos feitos em camundongos e coelhos auxílio na metabolização lipídica e secreção da insulina, os compostos lactonas sesquiterpênicas e taraxasterol corroboraram para a inibição das enzimas α-amilase e α-glucosidase ocasionando na diminuição do quadro hiperglicêmico pós-prandial, situação comum a pessoas diabéticas devido a quebra de glicose que não será absorvida, e sua ação anti-inflamatória e antioxidante podem ajudar nos cofatores de risco da diabetes (catarata, cicatrização, pé-diabético e etc). Demais estudos indicam o valor nutricional da T. officinale, sendo ela rica em vitamina C e do complexo B, fibras, minerais e proteínas, sendo mais abundantes que em plantas convencionais como o alface e o espinafre, e indica-se o consumo de até 50 g diárias de preferências cruas ou sem muito processamento, devido a perda desses compostos com o calor e carreamento da água.

Publicado
05-12-2023