UTILIZAÇÃO DA MARRUBIUM VULGARE EM FRANGOS DE CORTE COMO PROMOTOR DE CRESCIMENTO

Autores

  • Wellinton Thiago Molinetti
  • Roberta Giusti Schran Universidade Federal da Fronteira Sul-Campus Realeza
  • Diogo Gasparin Prando Universidade Federal da Fronteira Sul-Campus Realeza
  • Antonio Carlos Pedroso Universidade Federal da Fronteira Sul-Campus Realeza
  • Valfredo Schlemper Universidade Federal da Fronteira Sul-Campus Realeza

Palavras-chave:

Aditivos fitogênicos, Fitobióticos, Conversão alimentar, Melhoradores de desempenho

Resumo

Um grande número de plantas e compostos são estudados como promotores de crescimento e várias pesquisa demonstrado que esses produtos naturais podem incrementar ganhos na avicultura industrial. O objetivo deste trabalho foi avaliar a performance zootécnicas, através da administração de marrubium vulgare, analisando conversão alimentar e ganho de peso final. Sendo que as doses administradas foram relativas ao peso diário de cada animal, em três grupos de tratamentos Marrunbium vulgare, grupo M.V 2%,  grupo M.V 4% e Grupo M.V 6% do seu peso vivo em mililitro e um Grupo controle Negativo, recebendo água e o Grupo controle Positivo, recebendo antibiótico promotor de crescimento em aves (Tilosina 1%). Nos parâmetros zootécnicos, não se obteve diferença estatística entre grupo controle negativo e os tratamentos com marrubium vulgare. Porem comparando o grupo controle positivo com os grupos tratamento de M. vulgare 2% e 6% como diferença estatística no ganho de peso e conversão alimentar (p<0,05). Os parâmetros obtidos superiores ao grupo controle foram considerados como possível atividade fitobiótica da M. vulgare.

Um grande número de plantas e compostos são estudados como promotores de crescimento e várias pesquisa demonstrado que esses produtos naturais podem incrementar ganhos na avicultura industrial. A Marrubium vulgare, é uma planta utilizada na medicina popular nas afecções do sistema respiratório e do trato gastrointestinal. Diante da carência de informações o presente trabalho investigou possíveis ganhos de performance zootécnica ou possível efeito toxicológico  da planta, através da administração das partes aéreas da planta in natura pela via oral, sob a forma de infusão em frangos de corte desde o primeiro dia de criação. Para realização do experimento foram  utilizados 75 frangos de corte de 1 dia de idade, com peso médio de 49 g. Preparo da infusão: 50 g das partes aéreas da planta em 500 ml de água a 100°C. As doses administradas foram relativas ao peso diário de cada animal, em três grupos de tratamentos Marrunbium vulgare, grupo M.V 2%,  grupo M.V 4% e Grupo M.V 6% do seu peso vivo em mililitro e um Grupo controle Negativo, recebendo água e o Grupo controle Positivo, recebendo antibiótico promotor de crescimento em aves (Tilosina 1%).  No desempenho zootécnico foram avaliados ganho de peso médio (GPM), conversão alimentar (CA), peso e comprimento de vísceras: Fígado, intestino também peso e diâmetro da musculatura peitoral. Para a análise bioquímica foi coletado sangue da veia jugular das aves e posteriormente extraído soro para análises das enzimas marcadoras de lesão hepática: Aspartato-aminotransferase – AST,  Alanina-aminotransferase – ALT, Fosfatase alcalina e Gama glutamiltransferase – GGT, também foi mensurado o nível de albumina, e marcadores de lesão renal: ureia e ácido úrico. Os testes das enzimas (AST, ALT, GGT e Fosfatase alcalina), albumina, bem como ureia e ácido úrico, não apresentaram nenhuma alteração estatística significante, perante ao grupo controle positivo. Nos parâmetros zootécnicos, não se obteve diferença estatística entre grupo controle negativo e os tratamentos com marrubium vulgare. Porem comparando o grupo controle positivo com os grupos tratamento de M. vulgare 2% e 6% como diferença estatística no ganho de peso e conversão alimentar (p<0,05%). Na avaliação estatística de peso de fígado, musculatura peitoral e comprimento de intestino, não se diferenciou entre grupo controle negativo e tratamentos com M. vulgare. Desta forma, a não diferenciação entre grupo de enzimas marcadoras de lesões hepática, albumina, metabólitos e alteração do peso do fígado, pode-se dizer que a administração de M. vulgare não apresentou efeito toxicológico em frangos de corte. Os parâmetros obtidos superiores ao grupo controle foram considerados como possível atividade fitobiótica da M. vulgare.

Downloads

Publicado

14-09-2017