ARGUMENTAÇÃO MONOLÓGICA COMO DIÁLOGO INTERNO
Palavras-chave:
Discurso interno, microfenomenologia, dissonância cognitiva, argumentação monológica, filosofia da menteResumo
Este trabalho investiga a hipótese filosófica de que a argumentação monológica é uma forma de diálogo interno, conforme proposto por Lakatos e Novaes. Adotando a microfenomenologia de Claire Petitmengin como método para analisar a experiência subjetiva pré-reflexiva, a pesquisa revelou que o discurso interno não é unitário, mas um campo dinâmico marcado por aspectos dissociativos e dissonância cognitiva. Os resultados indicam que essa estrutura interna, caracterizada por um "afastamento de si", possui paralelos com o diálogo socrático descrito por Davidson e com quadros clínicos de dissociação. Conclui-se que a microfenomenologia oferece uma ferramenta empírica robusta para articular a filosofia da mente, a epistemologia e as ciências cognitivas, demonstrando que o "jogo do demonstrador e do cético" corresponde a uma estrutura experiencial real e fragmentada.
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