PERCEPÇÃO DOS PAIS SOBRE O DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM NA INFÂNCIA

Autores

  • Gustavo Beilke Universidade Federal da Fronteira Sul
  • Aurea Maria Felicia Trindade Claudio Universidade Federal da Fronteira Sul
  • Breno Silva Gomes Universidade Federal da Fronteira Sul
  • Carlos Augusto Macedo Callou Universidade Federal da Fronteira Sul
  • Gabriel Henrique Bedin Benvegnu Universidade Federal da Fronteira Sul
  • Luana Fatima Neuberguer Universidade Federal da Fronteira Sul
  • Milena Wendler Universidade Federal da Fronteira Sul
  • Vanessa Tomé Universidade Federal da Fronteira Sul
  • Vinicius Silva Bergamoni Universidade Federal da Fronteira Sul
  • Athany Gutierres Universidade Federal da Fronteira Sul

Palavras-chave:

percepção dos pais; desenvolvimento da linguagem; desenvolvimento infantil.

Resumo

A linguagem corresponde a uma função cortical superior e seu desenvolvimento está atrelado a uma estrutura anatomofuncional geneticamente determinada e à estimulação verbal do ambiente (Castaño, 2003). O percurso de aquisição da linguagem parece ser o mesmo para toda as línguas naturais, com complexidade articulatória crescente até em torno dos 5 anos de idade (Otero, 2005).

Alterações de linguagem atingem de 3 a 17% das crianças. Quanto a sua etiologia, podem estar envolvidos fatores orgânicos, intelectuais e emocionais e, com relativa frequência, outras condições desfavoráveis podem ser concomitantes. Nesse sentido, a estimulação precoce da linguagem pode prevenir distúrbios de aprendizagem e de desenvolvimento (Wren et al., 2016; Horwitz et al., 2003), e a atenção dos pais e cuidadores ao desenvolvimento da fala de seus filhos é um importante preditor para a identificação de quaisquer anormalidades.

As impressões parentais estão diretamente ligadas à detecção de atrasos e à estimulação precoce adequada da linguagem das crianças. Do ponto de vista científico, os pais possuem conhecimentos convergentes com o preconizado em relação ao desenvolvimento da linguagem na primeira infância (Wolff; Goulart, 2013; Simoni et al., 2019). No contexto de realização de nosso estudo, a rede de saúde pública do município não dispõe de fonoaudiologistas, e o acompanhamento da linguagem infantil fica restrito aos marcos de desenvolvimento previstos na Caderneta da Criança (BRASIL, 2015). Nesse sentido, este estudo contribuiu para um olhar mais particularizado sobre a linguagem, caracterizado a partir das impressões parentais.

Biografia do Autor

  • Gustavo Beilke, Universidade Federal da Fronteira Sul

    Acadêmico do curso de Medicina da Universidade Federal da Fronteira Sul, Campus Passo Fundo.

  • Athany Gutierres, Universidade Federal da Fronteira Sul

    Doutora em Estudos da Linguagem (UFRGS). Universidade Federal da Fronteira Sul, Campus Passo Fundo. 

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Publicado

06-10-2025

Edição

Seção

Ciências da Saúde - Campus Passo Fundo