MULHERES IMIGRANTES NA ATENÇÃO BÁSICA EM SAÚDE

Autores

  • Camila Lemos Oliveira UFFS
  • Kyara Borgheti
  • Aran Silva Meira
  • Stéfanni Vargas Silveira
  • Priscila Pavan Detoni

Palavras-chave:

Atenção Básica, Saúde da Mulher, Imigrante, Integralidade, Equidade

Resumo

Mulheres imigrantes estão expostas a diversas vulnerabilidades decorrentes das desigualdades de gênero, da xenofobia racializada e das dificuldades de integração social e comunicacional. O objetivo deste trabalho foi compreender o entendimento das mulheres imigrantes sobre a saúde da mulher na Atenção Básica (AB) no município de Marau/RS. Essa pesquisa foi qualitativa do tipo pesquisa-intervenção com questionário sociodemográfico e entrevistas semiestruturadas, com análise temática, e restituição para as equipes e imigrantes participantes. O estudo evidenciou que essas mulheres enfrentaram trajetos marcados por dificuldades e traumas até se estabelecerem no Sul do Brasil. No entanto, sua adesão ao Sistema Único de Saúde (SUS) têm sido limitada por barreiras linguísticas, desconhecimento do sistema e diferenças culturais. Apesar de reconhecerem positivamente a disponibilidade de profissionais, insumos e o acolhimento nos serviços, enfrentam dificuldades no acesso a métodos contraceptivos e falta de estratégias de comunicação adequadas, além de lidarem com preconceitos locais, o que reforça a necessidade de educação popular em saúde e  educação permanente.

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Publicado

06-10-2025

Edição

Seção

Ciências da Saúde - Campus Passo Fundo