SEQUÊNCIA DIDÁTICA SOBRE O USO DO “SE”: APASSIVADOR VERSUS ÍNDICE DE INDETERMINAÇÃO DO SUJEITO

Autores

  • Júlia Gaboardi Bodanese UFFS
  • Aline Peixoto Gravina UFFS
  • Marina Áurea da Silva UFFS

Palavras-chave:

voz passiva sintética; índice de indeterminação; ensino de gramática; aprendizagem ativa.

Resumo

(o resumo expandido está em anexo na aba seguinte, nomeada como "aquivos")

Este trabalho apresenta uma sequência didática voltada para o ensino de Língua Portuguesa na Educação Básica, com foco na diferenciação entre o uso da partícula “se” como apassivador (voz passiva sintética) e como índice de indeterminação do sujeito. A proposta fundamenta-se na metodologia ativa (Pilati, 2017) e foi organizada em quatro etapas: perguntas diagnósticas, análise de frases reais com reescrita, jogo de baralho gramatical e produção de anúncios a partir da crônica Vende frango-se, de Martha Medeiros. Os resultados evidenciam que a sequência favorece a compreensão das funções do “se” em diferentes contextos, amplia a consciência linguística dos alunos e contribui para o aprendizado da gramática de forma significativa e contextualizada.

Biografia do Autor

  • Júlia Gaboardi Bodanese, UFFS

    Graduada em Letras Português e Espanhol, Licenciatura, pela Universidade Federal da Fronteira Sul, campus Chapecó. Em 2024.1, realizou Mobilidade Acadêmica Internacional no Instituto Politécnico de Bragança, em Portugal. Durante a graduação, foi bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência, no subprojeto de Língua Portuguesa (2020-2022), do Programa de Ampliação e Consolidação de Tecnologias e Inovação no Contexto Educacional (2022-2023), do Programa de Residência Pedagógica (2022-2024) e também foi bolsista de Iniciação Científica na grande área de linguística em pesquisa voltada ao estudo das passivas sintéticas em produções formais da escrita (2025).

  • Aline Peixoto Gravina, UFFS

    Doutora (2014) e Mestra (2008) em Linguística pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Graduada em Licenciatura em Língua portuguesa e Bacharel em Estudos Linguísticos (2005) pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). Realizou estágio pós-doutoral (2016) no Centro de Linguística da Universidade de Lisboa (CLUL) em Portugal. É professora Associada da Universidade Federal da Fronteira Sul, vinculada ao curso de Letras Português-Espanhol, campus Chapecó, atuando na graduação e na pós-graduação. Foi Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos (PPGEL- gestão 2019 a 2021). Atualmente, é membro do GT de Teoria da Gramática da ANPOLL e coordenadora do Grupo de Estudos SINTAXES, criado em 2018.Desenvolve pesquisas na área de Linguística, especificamente, em Linguística Histórica, Sintaxe, no quadro teórico da Gramática Gerativa, e Ensino de Gramática.

  • Marina Áurea da Silva, UFFS

    Possui graduação em Letras Português e Espanhol pela Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS). Atua como professora efetiva de Língua Portuguesa na rede estadual de ensino de Santa Catarina, com experiência no ensino fundamental e médio. Desenvolve práticas pedagógicas voltadas para o letramento literário, gramática contextualizada e produção textual, com foco no desenvolvimento integral dos alunos.

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Publicado

06-10-2025

Edição

Seção

Linguística, Letras e Artes - Campus Chapecó