FITORREMEDIAÇÃO DE SOLOS TRATADOS COM HERBICIDAS

  • Cinthia Maethe Holz Acadêmica do curso de Agronomia- Universidade Federal da Fronteira Sul
  • Carla Alves Aluna de mestrado do PPGCTA da UFFS
  • Fábio Luis Winter Acadêmico de Agronomia da UFFS, Câmpus Erechim
  • Rosilene Rodrigues Kaiser Perin Professora do IFRS e do PPGCTA da UFFS, Câmpus Erechim
  • Leandro Galon Professor da UFFS Câmpus Erechim
Palavras-chave: Despoluição de solo, Sustentabilidade ambiental, Carryover

Resumo

O controle de plantas daninhas torna-se prática de manejo importante efetuada nas principais culturas cultivadas no Brasil e também no Rio Grande do Sul (RS) e para isso são utilizados herbicidas, em especial os inibidores de protoporfirinogênio oxidase (PROTOX). Entretanto, esses apresentam características físico-químicas que lhes permitem persistir no ambiente por longos períodos, provocando contaminação do solo, da água e/ou ocasionando carryover em culturas sucessoras. Diante disso, é necessário que medidas sejam adotadas para que a produção de alimentos seja realizada com o mínimo de impacto negativo e com a máxima sustentabilidade dos agroecossistemas. Para atender tal premissa a fitorremediação mostra-se como técnica promissora para descontaminar os solos poluídos por herbicidas. Sendo assim, objetivou-se com o projeto avaliar o potencial fitorremediador de espécies vegetais de verão na fitorremediação dos herbicidas fomesafen e sulfentrazone usados para o controle de plantas daninhas infestantes de culturas agrícolas. Os ensaios foram instalados em casa de vegetação da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), Câmpus Erechim/RS. Os herbicidas aplicados em casa de vegetação foram o fomesafen e o sulfentrazone nas doses de; 0,0 125, 250, 500 g ha-1 e de 0,0; 300; 600 e 1200 g ha-1, respectivamente. As espécies com potencial fitorremediar testadas foram: mucuna preta, crotalária, milheto, sorgo, capim-colonião e sem espécie de cobertura.  As espécies fitorremediadoras, mucuna preta, crotalária, milheto, sorgo e capim colonião não foram eficientes na descontaminação do solo ao se aplicar o sulfentrazone. O solo contaminado com fomesafen pode ser fitorremediado pelas espécies mucuna prea, milheto, sorgo e capim colonião até a dose recomendada (250 g ha-1)

 

Biografia do Autor

Cinthia Maethe Holz, Acadêmica do curso de Agronomia- Universidade Federal da Fronteira Sul

Acadêmica do curso de Agronomia- Universidade Federal da Fronteira Sul

Bolsista do CNPQ

Carla Alves, Aluna de mestrado do PPGCTA da UFFS
Biológa e aluna do PPGCTA da UFFS
Fábio Luis Winter, Acadêmico de Agronomia da UFFS, Câmpus Erechim
Acadêmico de Agronomia da UFFS, Câmpus Erechim
Rosilene Rodrigues Kaiser Perin, Professora do IFRS e do PPGCTA da UFFS, Câmpus Erechim
Doutora e Professora do IFRS e do PPGCTA da UFFS, Câmpus Erechim
Leandro Galon, Professor da UFFS Câmpus Erechim
D.SC. e atual professor do curso de Agronomia da UFFS, Câmpus Erechim

Referências

CARVALHO, S.J.P. et al. Atividade residual de seis herbicidas aplicados ao solo em época seca. Revista Ceres, Viçosa, v. 59, p. 278-285, 2012.

MADALÃO, J. C. et al. Fitorremediação de solo contaminado com sulfentrazone em função do tempo de cultivo de Canavalia ensiformis. Revista Agro@mbiente, Boa Vista, v.10, n.1, p.36-43, 2016.

PIRES, F.R. et al. Fitorremediação de solos contaminados com herbicidas. Planta Daninha, Viçosa, v.21, n.2, p.335-341, 2003.

Publicado
19-09-2016