MULHERES IMIGRANTES NA ATENÇÃO BÁSICA EM SAÚDE
Palavras-chave:
Atenção Básica, Saúde da Mulher, Imigrante, Integralidade, EquidadeResumo
Mulheres imigrantes estão expostas a diversas vulnerabilidades decorrentes das desigualdades de gênero, da xenofobia racializada e das dificuldades de integração social e comunicacional. O objetivo deste trabalho foi compreender o entendimento das mulheres imigrantes sobre a saúde da mulher na Atenção Básica (AB) no município de Marau/RS. Essa pesquisa foi qualitativa do tipo pesquisa-intervenção com questionário sociodemográfico e entrevistas semiestruturadas, com análise temática, e restituição para as equipes e imigrantes participantes. O estudo evidenciou que essas mulheres enfrentaram trajetos marcados por dificuldades e traumas até se estabelecerem no Sul do Brasil. No entanto, sua adesão ao Sistema Único de Saúde (SUS) têm sido limitada por barreiras linguísticas, desconhecimento do sistema e diferenças culturais. Apesar de reconhecerem positivamente a disponibilidade de profissionais, insumos e o acolhimento nos serviços, enfrentam dificuldades no acesso a métodos contraceptivos e falta de estratégias de comunicação adequadas, além de lidarem com preconceitos locais, o que reforça a necessidade de educação popular em saúde e educação permanente.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 JORNADA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Submeto o trabalho apresentado como texto original à Comissão Científica da XVI JIC, o qual apresenta os resultados de subprojeto de pesquisa, e concordo que os direitos autorais a ele referentes se tornem propriedade do Anais da XVI JIC da UFFS.
Observação: Caso o trabalho possua caráter sigiloso, o apresentador deve informar à Comissão Organizadora através do e-mail jic.dpe@uffs.edu.br nos prazos indicados no Regulamento (www.uffs.edu.br/jic).