ACHADOS CLÍNICOS E HISTÓRICO DE DOENÇAS EM VACAS COM LEUCOSE ENZOÓTICA BOVINA.
Palavras-chave:
Comorbidades, Diagnóstico molecular; Sinais clínicosResumo
O vírus da leucemia bovina (VLB) pertence ao gênero Deltaretrovirus e surgiu na Ásia por volta do ano de 1800. Seus primeiros hospedeiros foram bovinos Bos taurus indicus, e a partir desses, se espalharam por todos os continentes, infectando vários animais do gênero Bos. A infecção causa a Leucose Enzoótica Bovina (LEB), transmitida por meio de leucócitos com provírus. A LEB na maioria dos casos não apresenta sinais clínicos, mas pode causar linfocitose persistente e em uma pequena parcela dos infectados desenvolver neoplasmas linfocíticos. Os estudos têm demonstrado que a infecção pelo VLB reduz a produtividade e a longevidade dos animais nos rebanhos, além de causar disfunções nas defesas inatas, prejudicando significativamente a função dos neutrófilos. Em consequência disso, os animais ficam mais suscetíveis a doenças, como a mastite. Por não existir tratamento ou vacina disponíveis, as principais formas de controle consistem no diagnóstico de animais soropositivos e eliminação ou segregação do rebanho. Alternativas consistem na identificação de animais com baixa e alta carga proviral para também separar o rebanho em grupos de acordo com a condição sanitária dos animais. Diante disso, o presente estudo pretende diagnosticar infecções pelo VLB por meio de reação em cadeia da polimerase em tempo real (qPCR) para formar três grupos com 15 animais cada: negativos para BLV (BLV-), positivos com baixa carga proviral (LPVL) e positivos com alta carga proviral (HPVL). Será realizada avaliação clínica do animal por meio de anamnese, para obtenção do histórico de afecções dos animais, e exame físico geral e específico, para observação de sinais clínicos sugestivos de doença.
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