COMPORTAMENTO ALIMENTAR E TRANSTORNOS MENTAIS EM PROFESSORES UNIVERSITÁRIOS DURANTE A PANDEMIA DA COVID-19

  • Karen Orrigo Vieira Universidade Federal da Fronteira Sul
  • KARINA BALDO
  • CRISTIAN FERREIRA CORONA
  • VITÓRIA KAROLINI BETIM FIELDKIRCHER CAUS
  • DALILA MOTER BENVEGNU
Palavras-chave: Doença mental; SARS-CoV-2; Professores; QFA; Isolamento social.

Resumo

Na pandemia da COVID-19 como medida de segurança a Organização Mundial da Saúde instaurou o isolamento social que alterou significativamente a rotina dos profissionais. Dentre os afetados encontra-se o grupo dos docentes que, devido ao trabalho remoto passaram a administrar o estresse do trabalho com o cotidiano. As doenças mentais desenvolvidas em momentos de perturbação são o estresse, ansiedade e depressão, que resultam em disfunções alimentares. Portanto, a pesquisa objetivou a análise entre o comportamento alimentar com a depressão, ansiedade e estresse em professores universitários durante o período da pandemia da COVID-19. Para Isso foram utilizados 4 questionários: Questionário de Frequência Alimentar (QFA), Escala de Compulsão Alimentar Periódica (ECAP), DASS-21 Depression, Anxiety and Stress Scale e para análise socioeconômica e trabalhista. Os resultados encontrados na amostra final de 500 professores inscritos no Instituto de Ensino Superior demonstrou relevância estatística (p≤0,05) para o consumo de massas e derivados em acometidos por ansiedade, doces e embutidos em acometidos por depressão e estresse e bebidas açucaradas, leite e derivados para acometidos por estresse, sendo este o transtorno mais presente nos pesquisados. Os resultados encontrados sugerem que existem relações positivas na associação de doenças psicológicas e comportamento alimentar durante a pandemia da COVID-19. 

Publicado
03-10-2023