FATORES BIOPSICOSSOCIAIS EM PACIENTES COM TRANSTORNO DEPRESSIVO MAIOR

  • Amanda Gollo Bertollo UFFS
  • Roberta Eduarda Grolli Universidade Federal da Fronteira Sul
  • Marcos Eduardo Plissari Universidade Federal da Fronteira Sul
  • Margarete Dulce Bagatini Universidade Federal da Fronteira Sul
  • Zuleide Maria Ignácio Universidade Federal da Fronteira Sul
Palavras-chave: Transtornos depressivos, Fatores biopsicossociais, Sistema purinérgico, ectonucleotidases

Resumo

A depressão é uma condição patológica crônica, recorrente e incapacitante, com enormes prejuízos à vida funcional e social dos indivíduos. Vários fatores biopsicossociais estão envolvidos no desencadeamento da depressão. Portanto, o estudo desses fatores apresenta fundamental importância para o direcionamento das investigações farmacológicas e para o foco das intervenções das equipes de saúde no tratamento e no trabalho de prevenção dessa patologia. O estudo foi realizado através do inventário de Beck de depressão e do inventário de sintomas de estresse Checklist-90-R, em pacientes da Unidade Básica de Saúde de Nova Erechim, SC, os quais foram diagnosticados com transtornos depressivos. Um grupo de indivíduos sem depressão também foi avaliado como um grupo controle para comparação. Paralelamente também foi coletada amostra de sangue dos grupos de pacientes e indivíduos controles, e realizado um estudo com ensaios bioquímicos, para verificar a atividade de enzimas que degradam nucleotídeos e nucleosídeos de adenina. Pacientes diagnosticados com depressão apresentaram escores significativamente maiores do que os indivíduos controles nos dois inventários. Além disso, houve uma correlação positiva nas respostas dos dois inventários. Os níveis de AMP foram significativamente maiores em pacientes com TDM, resultado que parece estar relacionado a uma alteração na função enzimática em pacientes.

Publicado
27-08-2019