ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL ENFERMEIRO FRENTE AO PRIMEIRO CONTATO DO PACIENTE ONCOLÓGICO COM O TRATAMENTO QUIMIOTERÁPICO

  • Leila Schmatz Universidade Federal da Fronteira Sul Campus Chapecó
  • Vivian dos Santos Capelari Hospital Regional do Oeste (HRO)
  • Vanessa Manfrin Hospital Regional do Oeste (HRO)
  • Bruna Ticyane Müller Narzetti Universidade Federal da Fronteira Sul Campus Chapecó
  • Michelly Carla Santin Universidade Federal da Fronteira Sul Campus Chapecó
  • Júlia Valéria de Oliveira Vargas Bitencourt Universidade Federal da Fronteira Sul Campus Chapecó

Resumo

Destacando a Educação em Saúde como estratégia para melhoria da qualidade de vida dos pacientes, aliada as diretrizes e princípios da Política Nacional de Humanização (PNH) no atendimento ao paciente oncológico, o profissional enfermeiro tem papel fundamental no processo de acolhimento e orientação durante o início do tratamento quimioterápico, considerando e sanando as expectativas prévias ao tratamento relevantes aos usuários. Donde essa abordagem tem como objetivo a educação em saúde associada à construção do inicio do vínculo com o paciente, assim como o acolhimento do mesmo, sendo ele no ambulatório de quimioterapia ou no setor de oncologia. Tratando-se de um relato de experiência enquanto Estágio Curricular Supervisionado, do curso bacharel em enfermagem de uma Universidade Federal; no ambulatório de quimioterapia, em um hospital na região Oeste de Santa Catarina. Desta forma todo usuário, anteriormente ao início da primeira quimioterapia, é abordado pelo profissional enfermeiro para uma conversa sobre os cuidados durante a realização do tratamento, possíveis efeitos adversos, entrega de material educativo e esclarecimento de duvidas acerca da aplicação das medicações antineoplásicas ou hormonais, conforme o protocolo terapêutico que será realizado. Á vista disso, tem-se como resultados a diminuição satisfatória da ansiedade e de angustias emocionais entorno de como será o percurso e procedimentos para a realização do tratamento. Pois durante a realização desta abordagem o profissional enfermeiro percebe, muitas vezes, fatores que são fundamentais e influenciam na realização das aplicações, como por exemplo, medo de agulhas, como no momento da punção para o acesso venoso periférico, e de demais procedimentos desconhecidos; ansiedade de como será a aplicação da quimioterapia, angustia se irá sentir dor, e como também, um dos mais presentes, se causarão mudanças, danos estéticos ou funcionais na vida diária. Consequentemente, cabe à profissional enfermeiro dar suporte e atenção humanizada para o paciente e acompanhante, pois neste momento de abordagem ocorre a diminuição significativa dos anseios emocionais e promove a abertura para uma assistência e um tratamento mais humanizado e de qualidade, sendo ele tanto para os pacientes, como para os profissionais envolvidos.
Publicado
03-03-2018
Seção
Saberes e Práticas de Atenção à Saúde