PERFIL LIPÍDICO DE HIPERTENSOS DE UM MUNICÍPIO DO OESTE CATARINENSE E SUA RELAÇÃO COM A PRÁTICA DE EXERCÍCIO FÍSICO

  • Daiane Mânica Acadêmica do curso de Nutrição da Universidade Federal da Fronteira Sul – Campus Realeza, PR.
  • Gabriela Sandri Acadêmica do curso de Nutrição da Universidade Federal da Fronteira Sul – Campus Realeza, PR.
  • Aline Mânica Doutoranda em Bioquímica Toxicológica pela Universidade Federal de Santa Maria – UFSM.
  • Beatriz da Silva Rosa Bonadiman Mestranda do programa de Pós Graduação em Farmacologia pela Universidade Federal de Santa Maria - UFSM.
  • Luana Reis Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Federal da Fronteira Sul – Campus Chapecó, SC.
  • Margarete Dulce Bagatini Docente da Universidade Federal da Fronteira Sul – Campus Chapecó, orientadora dos programas de pós graduação em Bioquímica Toxicológica da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e em Tecnologia de Alimentos da Universidade Federal da Fronteira Sul – Campus Laranjeiras do Sul
  • Dalila Moter Benvegnú Docente da Universidade Federal da Fronteira Sul – Campus Realeza.

Resumo

As dislipidemias associadas à hipertensão arterial (HA), aumenta o risco do desenvolvimento de doenças coronárias (COELHO et al, 2005). Como forma de prevenir ou minimizar a HA pode ser utilizada a prática de exercício físico (Ciolac & Guimarães, 2004), uma vez que auxilia na diminuição dos níveis sanguíneos de colesterol total (CT) e triglicérides (TG); concomitante ao aumento dos níveis de uma lipoproteína de alta densidade (HDL), que retira colesterol dos tecidos. Assim, este estudo objetivou verificar o perfil lipídico e a prática de exercícios físicos em indivíduos hipertensos (H) e não hipertensos (NH) de um município do oeste catarinense. Após aprovação do projeto pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal da Fronteira Sul - 60912016.4.0000.5564, houve seleção aleatória dos indivíduos através de uma lista fornecida pela secretaria de saúde do município e aplicou-se um questionário para conhecimento básico do perfil do indivíduo. Após, aferiu-se a pressão arterial e foi realizada a coleta sanguínea, para determinação do perfil lipídico: colesterol total (CT), LDL, HDL e TG, por meio de kits comerciais. Após análise estatística via teste T de Student foi considerada diferença significativa quando p<0,05. Como resultados observou-se um total de 17 indivíduos/grupo, sendo 5 do sexo masculino e 12 do feminino para ambos, com idade média de 56,7 (grupo H) e 56,5 anos (grupo NH). Quanto ao perfil lipídico verificou-se um aumento significativo nos níveis de CT e TG no grupo H em relação ao grupo NH. Já nos níveis de HDL e LDL não foram observadas diferenças significativas. Além dos resultados apresentados observou-se que somente 2 indivíduospraticavam atividade física no grupo H – 11% e 7 indivíduos no grupo NH – 41%. Assim este estudo está de acordo com outros achados, visto que a falta de exercício físico encontra-se aliada ao aumento do perfil lipídico, fatores que tendem a acentuar ainda mais complicações da HA.

Palavras-Chave: Hipertensão; Colesterol; Triglicerídeos; Atividade Física.

Referências

CIOLAC, Emmanuel Gomes; GUIMARÃES, Guilherme Veiga. Exercício físico e síndrome metabólica. Rev Bras Med Esporte, Santo André, v. 10, n. 4, p.319-324, 2004. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbme/v10n4/22048.pdf>. Acesso em: 04 maio 2017. COELHO, Vanessa Gregorin et al. Perfil Lipídico e Fatores de Risco para Doenças Cardiovasculares em Estudantes de Medicina. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, São José do Rio Preto, v. 85, n. 1, p.57-62, 2005. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ /abc/v85n1/a11v85n1.pdf>. Acesso em: 02 maio 2017

Publicado
01-06-2017