DESVENDANDO A ESPERANÇA

CURCUMINA E PRÓPOLIS VERMELHO NA LUTA CONTRA O GLIOBLASTOMA-UMA REVISÃO PIONEIRA

  • Deivid Joao Lopes Universidade comunitaria da região de chapecó-unochapecó
  • Ana Julia Stringhi Universidade Federal da Fronteira da Sul (UFFS)
  • Nathan Ezequiel Chaves
Palavras-chave: Palavras-Chaves: Glioblastoma; Angiogênese tumoral; Antioxidante; Terapia natural.

Resumo

Introdução: No alvorecer do século XXI, a humanidade depara-se com uma série de desafios, sendo um deles particularmente alarmante em sua persistência e crescimento desmedido nas estatísticas: o câncer cerebral. Especificamente, o glioblastoma destaca-se nesse cenário adverso devido à sua morfologia implacável e rápida progressão, sendo notório por sua incurabilidade e notável resistência aos métodos convencionais de tratamento, incluindo quimioterapia e radioterapia. Nesse contexto, emerge a imperativa necessidade de explorar abordagens alternativas e naturais que se revelem eficazes contra essa patologia. Objetivo: Nesse cenário, o presente estudo almejou investigar, por meio de uma revisão sistemática da literatura científica, métodos alternativos naturais que pudessem retardar o crescimento tumoral, inibir a angiogênese e, de modo concomitante, proporcionar conforto e melhor qualidade de vida ao indivíduo afligido pelo glioblastoma. Método: A metodologia empregada nesta pesquisa baseou-se em uma revisão meticulosa da literatura científica, com utilização de fontes renomadas como PubMed e Scielo. O escopo da pesquisa englobou estudos científicos, ensaios clínicos e investigações que abordavam a ação terapêutica da curcumina e do própolis vermelho no contexto tumoral cerebral. Resultados: Os resultados obtidos revelaram que tanto a curcumina quanto o própolis apresentam notável atividade anti-inflamatória e antioxidante. Os testes in vitro conduzidos com curcumina, dissolvida no solvente sulfóxido de dimetilo, demonstraram uma inibição significativa no crescimento tumoral, bem como um aumento na sobrevida das células cancerígenas, sem prejudicar as células saudáveis do organismo. Resultados semelhantes foram obtidos com os polifenóis presentes no própolis, os quais, em testes iniciais in vitro, revelaram uma taxa de mortalidade das células cancerígenas de 50%, comparável à eficácia da doxorrubicina. Conclusões: Diante dos achados, torna-se evidente que tanto a curcumina quanto o própolis ostentam um potencial promissor como ferramentas terapêuticas na inibição da angiogênese tumoral e no aumento da expectativa de vida dos pacientes diagnosticados com glioblastoma. No entanto, é imperativo ressaltar a necessidade premente de mais investigações para estabelecer protocolos de tratamento seguros, eficazes e éticos. Além disso, é crucial assegurar uma supervisão médica adequada durante a administração dessas substâncias, a fim de garantir a integridade e o bem-estar dos pacientes envolvidos.

 

 

Publicado
15-11-2023