"O ÍNDIO QUE MORA NA NOSSA CABEÇA”

UM RELATO SOBRE OS DESAFIOS DO ENSINO DA HISTÓRIA INDÍGENA EM SALA DE AULA

Autores

  • Luciana da Veiga Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS)

Palavras-chave:

História Indígena, Educação, Democracia, Representação, Sociedade

Resumo

O objetivo deste texto é relatar uma prática que buscou trabalhar História Indígena com as estudantes do 6º ano do Ensino Fundamental, Anos Finais, na Escola Municipal Miguel Pietroski, no ano de 2023, no município de Erval Grande - RS. A proposta foi desenvolvida no componente curricular de História e teve como objetivo problematizar a ideia construída sobre as populações indígenas do Brasil. Como metodologia para identificar o que os estudantes pensavam sobre as populações indígenas pedimos que eles desenhassem a primeira imagem que viesse à sua mente quando se falava a palavra “índio”. Como fundamentação teórica de nossa atividade utilizamos os autores HALL, (2016) e MUNDURUKU, (2012) e BANDEIRA, et. al (2007). Os resultados apresentados aqui indicam que, as conquistas legais sobre o ensino de História Indígena foram fundamentais para democratizar a escola. Porém, ainda há um longo caminho a ser percorrido para que a sociedade, de modo geral, aprenda a enxergar a humanidade de pessoas que sobrevivem à um projeto violento de colonização.

 

Biografia do Autor

  • Luciana da Veiga , Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS)

    Professora da rede pública licenciada em História pela Universidade Regional do Alto Uruguai e da Missões URI – Campus Erechim, licenciada em Pedagogia pela Universidade do Norte do Paraná – Unopar – Polo Erechim, especialista em Educação Integral pela Universidade Federal da Fronteira Sul – UFFS – Campus  Erechim, Mestra em Ciências Humanas pela Universidade Federal da Fronteira Sul – UFFS – Campus Erechim. 

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Publicado

24-04-2025

Edição

Seção

Resumo expandido