A PRÁTICA DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO: UMA EXPERIÊNCIA ÚNICA

  • Beatriz Vedooto UFFS Cerro Largo
  • Juliana Simch
  • Judite Scherer Wenzel
Palavras-chave: Investigação-Formação-Ação, Formação Inicial, Escrita Reflexiva

Resumo

Resumo: O relato trata da experiência em sala de aula de licenciandas do Curso de Licenciatura em Química na Universidade Federal da Fronteira Sul. Essa experiência foi realizada em uma escola pública da rede municipal de ensino com alunos do quinto ano e teve como temática o ensino de Astronomia. Os resultados foram elaborados mediante análise do Diário de Formação das licenciandas cujas escritas indicaram reflexões sobre ser professora, a iniciação à Docência, os desafios da prática e a importância de contextualizar o conteúdo de Ciências com o cotidiano dos alunos. A nossa intenção, ao trazermos as nossas experiências, é buscar compreender o antes, durante e o após a realização do Estágio Curricular Supervisionado: Pesquisa no Ensino de Ciências. A intervenção pedagógica foi realizada em uma escola no município de Cerro Largo situado na região das Missões do Rio Grande do Sul.  As atividades foram realizadas no turno da tarde com a turma do 5º ano, com  27 alunos. A escola na qual atuamos tem sido parceira da Universidade em outras atividades, como, por exemplo, no Programa de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), no Programa Residência Pedagógica (PRP) e junto ao Programa de Educação Tutorial (PET Ciências). Ao realizarmos a análise das escritas do Diário de Formação a nossa indicação foi apresentar o Estágio como “experiência única” pois fomos muito bem recebidas na escola, todos se mostraram muito simpáticos e dispostos a nos ajudar no que fosse necessário. Destacamos a ajuda da professora da escola, as orientações, os estudos e os planejamento coletivos na Universidade. Também, as nossas angústias e incertezas somam nessa caracterização, pois uma série de questões nos tiravam o sono, ficávamos dialogando sobre como proceder no primeiro dia; Qual a melhor forma de ensinar o conteúdo? Como os estudantes irão nos receber? Irão compreender o que queremos ensinar? Todos esses questionamentos, o estar e vivenciar a sala de aula, a escrita reflexiva no Diário de Formação e os diálogos coletivos se mostraram como experiência única: o de sentir, experimentar, preparar e constituir-se Professoras.  Por fim, destacamos que o Diário de Formação se mostrou uma peça muito importante, pois possibilitou esse olhar sobre a prática, podendo ser utilizado como um instrumento de investigação, como uma estratégia de registro e também como uma ferramenta de reflexões e como um meio de potencializar a escrita deste relato.

Publicado
24-10-2023