O EFEITO DE FLORAIS COMO TERAPIA ADJUVANTE SOBRE O ESTRESSE OXIDATIVO E BEM ESTAR EM MULHERES COM CÂNCER DE MAMA
Palavras-chave:
câncer de mama, estresse oxidativo, terapia floralResumo
Introdução: O câncer de mama é a neoplasia mais incidente entre mulheres no Brasil e uma das principais causas de mortalidade feminina. Entre os mecanismos envolvidos em sua progressão, destaca-se o estresse oxidativo, caracterizado pelo desequilíbrio entre a produção de espécies reativas de oxigênio (EROS) e a capacidade antioxidante do organismo. Esse desequilíbrio favorece danos ao DNA, inflamações, alterações no microambiente tumoral, metástases e resistência terapêutica, além de impactar negativamente o estado emocional das pacientes. Nesse cenário, cresce o interesse por práticas integrativas que promovam o cuidado multidimensional, como a Terapia Floral. Objetivo: Analisar, por meio de revisão integrativa, os efeitos adjuvantes do uso de florais sobre os marcadores de estresse oxidativo em mulheres com câncer de mama. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, que incluiu artigos científicos publicados em bases de dados nacionais e internacionais. Foram utilizados descritores relacionados a câncer de mama, estresse oxidativo, tamoxifeno e terapia floral. Os critérios de inclusão abrangeram estudos com mulheres em tratamento oncológico, que abordassem a utilização de florais como intervenção complementar. Resultados e Discussão: Os estudos revisados indicaram que o uso da Terapia Floral pode contribuir para a melhora de aspectos psicoemocionais, como autoestima, ansiedade, energia vital e enfrentamento da doença. Além disso, alguns trabalhos sugerem efeitos benéficos sobre a resposta imunológica e sua possível influência positiva no estresse oxidativo, embora os dados ainda sejam limitados e careçam de maior comprovação clínica. Conclusão: A Terapia Floral mostra-se uma estratégia complementar promissora no suporte ao tratamento do câncer de mama, promovendo bem-estar integral e podendo contribuir para a redução dos efeitos negativos do estresse oxidativo. Estudos futuros, com metodologias mais robustas, são necessários para validar essas evidências.