ATIVIDADES DE EXTENSÃO NO CURSO DE MEDICINA DA UFFS

UM ESTUDO QUANTITATIVO DE 2018 A 2024

Autores

  • Otavio Ananias Pereira da Silva Ribeiro Estudante do curso de Medicina. Universidade Federal da Fronteira Sul
  • Victor Henrique Laranja Borges Taquary Acadêmico de Medicina, Universidade Federal da Fronteira Sul
  • Rodolfo Tenório da Fônseca Acadêmico de Medicina, Universidade Federal da Fronteira Sul
  • Andre Firmino Neves Acadêmico de Medicina, Universidade Federal da Fronteira Sul
  • Nina Ferreira Brandão Acadêmico de Medicina, Universidade Federal da Fronteira Sul
  • Jane Kelly Oliveira Friestino Docente do curso de Medicina. Universidade Federal da Fronteira Sul
  • Graciela Soares Fonseca Docente do curso de Medicina. Universidade Federal da Fronteira Sul

Palavras-chave:

Educação médica, Extensão universitária, Formação professional, Impacto comunitário

Resumo

Introdução: As atividades de extensão desempenham um papel fundamental nas universidades, promovendo a integração entre o ensino, a pesquisa e as demandas da sociedade. Objetivos: O presente trabalho teve como objetivo analisar a frequência e os tipos de atividades de extensão realizadas por docentes do curso de medicina da UFFS no período de 2018 a 2024. Metodologia: Este é um estudo quantitativo, que avaliou a frequência de ocorrência de atividades de extensão registradas na Pró-Reitoria de Extensão e Cultura. A amostra incluiu 96 atividades realizadas no período estudado. As variáveis analisadas foram: cursos, eventos, programas e projetos. Resultados e Discussão: Entre 2018 e 2024, foram registradas 96 atividades de extensão. Os projetos representaram a maior parte (41,1%), seguidos pelos eventos (32,6%), programas (21,1%) e cursos (5,3%). A maior concentração de atividades ocorreu em 2019 (22,1%) e 2020 (20,0%). A pandemia de Covid-19 pode ter influenciado a queda de atividades em 2022 (7,4%), embora a recuperação seja evidente em 2023 (14,7%). Esse padrão reflete tanto a adaptação dos docentes e dos estudantes envolvidos às restrições impostas pela pandemia quanto a retomada das atividades com o retorno gradual à normalidade. A predominância de eventos sugere que os docentes priorizam ações que promovem a disseminação de conhecimento e a interação direta com a comunidade, o que pode ser estratégico para alcançar um público mais amplo e diversificado. Observou-se que 48,2% das atividades de extensão são coordenadas por professores do ciclo básico. Já os professores do ciclo clínico e da saúde coletiva são responsáveis por 23,2% e 28,4% das atividades, respectivamente. Esses resultados indicam uma extensão universitária dinâmica, com potencial de crescimento em diferentes modalidades, e reforçam a importância de diversificar as abordagens para atender de forma mais ampla e eficaz às necessidades da sociedade. Considerações finais: Apesar de oscilações na frequência anual, a continuidade dessas ações ao longo dos anos demonstra o compromisso dos docentes com a extensão universitária. Em especial para o curso de Medicina, o fomento à oferta de cursos e à prestação de serviços, tornam-se cruciais para se conectar o conhecimento às necessidades da comunidade, gerando impacto social relevante. Com isso, é recomendável que se explorem mais oportunidades de cursos e programas para diversificar as abordagens e potencializar o impacto dessas atividades.

Downloads

Publicado

21-07-2025