EXERCÍCIOS FÍSICOS RESISTIDOS E SÍNDROME METABÓLICA
UMA SÍNTESE CRÍTICA DA PRODUÇÃO CIENTÍFICA
Palavras-chave:
Exercício Físico Resistido. Síndrome Metabólica. Tratamento não medicamentoso. Saúde.Resumo
Introdução: A I Diretriz Brasileira de Diagnóstico e Tratamento da Síndrome Metabólica caracteriza a síndrome metabólica (SM) em condições que põe em risco o sistema cardiovascular, cuja óptica epidemiológica apontou crescente mortalidade. Em atenção a este cenário, dá-se importância à busca por evidências que corroborem na melhora da saúde dos acometidos, como também dos não acometidos como forma preventiva. Objetivos: 1) Identificar na produção científica nacional e internacional, as implicações e efeitos do exercício físico resistido (EFR) na SM. 2) Elaborar categorias analíticas que apresentem as implicações e efeitos identificados na produção científica. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa qualitativa, sob o recorte temporal de 2020-2024, realizada em maio de 2024 no sítio da PubMed. Foi utilizado a expressão de busca: resistance exercises and metabolic syndrome, obtendo um total de 2.149 estudos que, após a aplicação dos critérios de ao selecionar abordagens de meta-análise, restou um total parcial de 14 estudos. Esses foram rastreados através de uma leitura parcial (título e resumos), onde a ausência das discussões sobre o EFR compôs o critério de exclusão, chegando a uma amostra composta por 10 estudos. Resultados e Discussão: Foram organizadas três categorias analíticas que versam os benefícios encontrados na comunidade científica sobre este tratamento não medicamentoso da SM: 1) Efeitos do EFR no concernente composição corporal; 2) Impacto do EFR na concernente sensibilidade à insulina; 3) Efeitos do EFR no concernente à pressão arterial. O estudo destacou a intensidade do treinamento advindo da aplicação do EFR, suscitando alterações na redução da adiposidade corporal, no estado inflamatório, no aumento do metabolismo e da massa muscular, bem como na aptidão cardiorrespiratória e na melhora do quadro da (e associado à) SM. Conclusões/Considerações Finais: O EFR condiz ser um método eficaz que atua em dois âmbitos: no preventivo e no manejo da SM. Assentado a isso, as evidências abordadas o trazem como uma intervenção não farmacológica. Entretanto, é preciso salientar que, embora sejam recomendados, são também orientados em um suporte supervisionado para que as progressões de carga e intensidade de EFR sejam adequados e adaptados às condições de saúde e às especificidades.